O Brasil já está em ritmo de carnaval! Mas para quem curte esses dias em casa, poderão acompanhar entre os dias 18 e 21 de fevereiro, a estreia do programa “Glô na Rua” com Rita Batista e Érico Brás como apresentadores na TV Globo. O novo programa da tarde realizará entradas ao vivo nos blocos de rua em cinco capitais: Rio de Janeiro, São Paulo, Salvador, Recife e Florianópolis. E de cada uma dessas cidades, respectivamente, os repórteres Ernesto Xavier, Thiago Simpatia, Luana Souza, Carol Maloca e Vanessa Martineli vão mostrar o clima dos festejos nos principais blocos.
“O carnaval é uma festa popular porque o próprio nome já define pessoas brincando na rua. A gente terá agora a possibilidade de mostrar isso na TV aberta pra todo mundo, celebrando a diversidade, a cultura e a criatividade de um povo, a sua catarse e o seu momento de total descontração e entrega ao reinado de Momo”, defende Rita, que estará ao lado de Érico no estúdio em São Paulo, chamando os repórteres que farão as entradas ao vivo. “É muito bom poder mostrar o carnaval do Brasil inteiro para os nossos telespectadores. Eu que sou amante do carnaval de Salvador, do Rio de Janeiro e de Recife, e todo ano estou presente. Desta vez, estou abrindo mão pra mostrar um carnaval até mais amplo, carnaval dos principais pontos do Brasil. É uma felicidade fazer o Glô na rua”, completa Érico.
Notícias Relacionadas
‘Glô na Rua’ irá ao ar no sábado, 18, logo após ‘A Roda: Raízes do Samba’ (no Rio e na Bahia)/ Sessão de Sábado (rede)’, no domingo, após o ‘The Masked Singer Brasil’, e na segunda e na terça-feira, após a exibição de ‘Chocolate com Pimenta’.
Confira abaixo a entrevista com os dois apresentadores Rita Batista e Érico Brás:
Quem são vocês no carnaval?
Rita Batista: Eu sou animada, a emocionada. A que é filha de Momo. Cria de Ivete, sabe? Sou o resultado dessa alegria do povo, do povo da Bahia, do povo do Brasil, essa catarse que é o carnaval. Como muitos poetas e compositores e compositoras já disseram: ‘É o momento da alegria soberana’. E que nenhum problema, aqueles que nos massacram cotidianamente, vai suplantar a felicidade desses sete dias, cinco dias, quatro dias a depender do lugar. Então eu sou carnaval em cada esquina do meu coração. Eu gosto de bloco, de camarote, de trio. Já corri muito atrás do trio elétrico de Armandinho, Dodô e Osmar, do Tapajós, porque eu sou do subúrbio ferroviário de Salvador. Sou de Piripiri, de onde o Araketu nasceu há quarenta e três anos, que é a minha idade. Toda pessoa preta toda pessoa que se respeita é também do Ilê Aiyê. Ah, se não fosse Ilê. Eu sou do Cortejo Afro elegantemente sofisticado, do samba reggae de Márcia Short, de Neguinho do Samba, de Margareth Menezes. Amo o carnaval.
Érico Brás: Eu sou o verdadeiro rei Momo (risos)! Eu amo carnaval, ainda mais porque o carnaval, às vezes, cai no meu aniversário (dia 5 de março). Quando eu posso curtir, gosto de ir para o meio da folia, dos blocos afro, como o Olodum e Ilê Aiyê. Esses dois, eu não perco.
Qual fantasia gostariam de usar?
Rita Batista: Eu uso as fantasias dos blocos afro. A gente se adorna. A minha fantasia é do Cortejo Afro, a do Ilê Aiyê. Eu me fantasio de foliã soteropolitana.
Érico Brás: A folia é um momento de extravasar. Esse ano, se eu fosse me fantasiar, sairia com uma fantasia de diabo, de vermelho e preto.
Vocês já trabalharam juntos? Qual é a expectativa trabalharem juntos?
Rita Batista: Érico Brás é ouro em pó. A gente já apresentou um evento juntos, mas isso tem muitos anos. Sou fã, espectadora de Érico no teatro, onde ele é um acontecimento também, desde sempre nos espetáculos do Bando de Teatro Olodum, grupo do qual ele fazia parte em Salvador. E depois que ele veio pra televisão, passando pelo cinema. Então, Érico é memorável, tem a mão da atuação e da apresentação também. Eu acompanhei, vibrei com ele no ‘Se Joga’, agora, na novela ‘Mar do Sertão’. A gente está muito em casa um com o outro. E quem vem junto? Chame gente, vambora, com Glô na Rua!
Érico Brás: Rita é uma pessoa que eu conheço há muito tempo. Vi Rita começando na TV, em Salvador e, hoje, pra mim, é uma honra trabalhar com ela, uma pessoa que é supercompetente e alegre. Estou sentindo que a gente vai animar as tardes da Globo com o Glô na Rua, porque a energia da gente é lá em cima, vai ser maravilhoso, a expectativa é a melhor possível.
Como profundos conhecedores, qual a boa do carnaval de Salvador?
Rita Batista: A ótima é ver a maior festa popular do mundo acontecendo em Salvador. É uma das sete maravilhas do mundo conhecer os circuitos, saber das histórias por trás do carnaval, por trás dos blocos. Depois de dois anos de jejum, vai ser um acontecimento, senhoras e senhores!
Érico Brás: O melhor do carnaval de Salvador é curtir os trios elétricos e, depois, cair na praia, tomar um banho, e sair para comer uma comida típica de Salvador, no Pelourinho.