A Cia. Sansacroma, companhia de dança foi criada no Capão Redondo, na periferia sul de São Paulo, comemora seus 15 anos de atividade em 2017. O grupo trava ações de resistência através da dança e da arte e, esse ano, trás ao público o “Negritudes convergentes: danças independentes” que ocupa a Sala Renée Gumiel do Complexo Cultural Funarte SP – Alameda Nothmann, 1058 – Campos Elíseos, São Paulo – SP, até o dia 26 de novembro.
A programação do projeto apresenta ao público um panorama artístico diverso, que questiona padrões hegemônicos relacionados à noção de corpo, processo e estética. “A dança protagoniza uma trama diversa na qual periferias e centros se encontram, se chocam e se retroalimentam, construindo um território que é multifacetado no que diz respeito aos percursos de concepção, pesquisa e criação artística, assim como distintas visões sobre conteúdos e contextos para o fazer arte”, explica Gal Martins, diretora da Cia. Sansacroma.
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Entre as atividades da “Negritudes convergentes: danças independentes” estão espetáculos, rodas de conversa e oficinas de dança. Para os espetáculos na sala Renée Gumiel o valor é de R$ 10 (inteira), R$ 5(meia) e gratuidade para moradores da região dos Campos Elísios com comprovante de residência. Já para os espetáculos externos e oficinas a entrada é gratuita.
Programação:
Dia 22 de novembro, às 19h30 – Espetáculo: Encruzilhada – (Fragmento Urbano)
Duração: 55 minutos Faixa Etária: Livre Local: Área externa
“Encruzilhada” é um espetáculo de dança sobre a atualidade, a ressignificação da ancestralidade, os espaços urbanos e propostas de numa nova consciência corporal e política, em movimento propõe um ato de resistência das periferias, dos mestres da cultura popular e do Hip Hop pouco reconhecidos.
Dia 24 e 25 de novembro, às 21h00 e dia 26 de novembro, às 18h30 – Espetáculo: “Sociedade dos Improdutivos” – Cia. Sansacroma
Duração: 50 minutos Faixa Etária: 14 anos Total de lugares: 40 Sala Renée Gumiel
O questionamento central do espetáculo contrapõe o corpo que é socialmente invalidado ao corpo que é socialmente produtivo. O primeiro é marginal portador de algum tipo de loucura. O segundo é medicado, incluído e sujeitado ao modo de vida capitalístico – corpo explorado até o esgotamento das suas capacidades produtivas. Trata-se da invalidez da reprodução. Força invisível chamada de loucura, transcender coletivo. A não-adequação social produtiva. É solidão. É a história, um itinerário da loucura em fusão para um embate contra o capital. O controle ocidental contrapondo a corporeidade do imaginário africano. São vozes potentes, negras, de territórios e seus povoamentos. Um cotidiano dos que estão à margem e dos que não estão. São vozes da “Sociedade dos Improdutivos”.
Dias 22 e 23 de novembro, das 20h30 às 21h00 – Espetáculo: Sangue, de Flip Couto
Duração: 30 minutos
Tendo como ponto de partida o ambiente dos Bailes Black dos anos 70, festas de bairros, reuniões de famílias negras e as diversas relações presentes no dinâmico cotidiano das cidades, a obra busca criar um ambiente relacional tendo o auto depoimento como disparador de sensações, sonoridades, gestos, imagens e ritmos. Estímulos esses que criam um fluxo de improvisação através da troca de contaminações, culminando assim em um resgate/transformação das memórias de cada um. O processo da obra traz como poética a experiência dos vínculos pré-estabelecidos entre público e obra que se encontram e se diluem em um mesmo espaço, podendo se transformar numa coisa só.
Dias 22 e 23 de novembro, das 21h00 às 21h30 – “Sentir na Pele” – Tiago S. Meira (Boogaloo Begins)
Faixa etária: Livre Local: Sala Renee Gumiel
Corpo negro, corpo este que por ações opressoras transformou-se, e em sua negritude afirmou-se. Sentir na pele, é o negro do passado no presente, o ancestral no descendente, e questiona este corpo na sociedade em que vive. Tiago S. Meira ou como é conhecido no ambiente artístico “Boogaloo Begins”, licenciado em dança, pesquisador e arte-educador em dança. Integra o grupo Chemical Funk desde 2006. Atualmente também desenvolve um trabalho como arte-educador no programa Fábricas de Cultura, ministrando aulas de Danças Urbanas para turmas de crianças, adolescentes e adultos.
Dia 24 de novembro, às 10h – Oficina: Dança materna para mães e bebês de colo e engatinhantes – com: Priscila Obaci
30 vagas Duração: 120 minutos gratuito Local: Sala Renée Gumiel
Não há necessidade de inscrição prévia.
A Cia. Sansacroma, companhia de dança foi criada no Capão Redondo, na periferia sul de São Paulo, comemora seus 15 anos de atividade em 2017. O grupo trava ações de resistência através da dança e da arte e, esse ano, trás ao público o “Negritudes convergentes: danças independentes” que ocupa a Sala Renée Gumiel do Complexo Cultural Funarte SP – Alameda Nothmann, 1058 – Campos Elíseos, São Paulo – SP, até o dia 26 de novembro.
A programação do projeto apresenta ao público um panorama artístico diverso, que questiona padrões hegemônicos relacionados à noção de corpo, processo e estética. “A dança protagoniza uma trama diversa na qual periferias e centros se encontram, se chocam e se retroalimentam, construindo um território que é multifacetado no que diz respeito aos percursos de concepção, pesquisa e criação artística, assim como distintas visões sobre conteúdos e contextos para o fazer arte”, explica Gal Martins, diretora da Cia. Sansacroma.
Entre as atividades da “Negritudes convergentes: danças independentes” estão espetáculos, rodas de conversa e oficinas de dança. Para os espetáculos na sala Renée Gumiel o valor é de R$ 10 (inteira), R$ 5(meia) e gratuidade para moradores da região dos Campos Elísios com comprovante de residência. Já para os espetáculos externos e oficinas a entrada é gratuita.
Programação:
Dia 22 de novembro, às 19h30 – Espetáculo: Encruzilhada – (Fragmento Urbano)
Duração: 55 minutos Faixa Etária: Livre Local: Área externa
“Encruzilhada” é um espetáculo de dança sobre a atualidade, a ressignificação da ancestralidade, os espaços urbanos e propostas de numa nova consciência corporal e política, em movimento propõe um ato de resistência das periferias, dos mestres da cultura popular e do Hip Hop pouco reconhecidos.
Dia 24 e 25 de novembro, às 21h00 e d ia 26 de novembro, às 18h30 -Espetáculo: “Sociedade dos Improdutivos” – Cia. Sansacroma
Duração: 50 minutos Faixa Etária: 14 anos Total de lugares: 40 Sala Renée Gumiel
O questionamento central do espetáculo contrapõe o corpo que é socialmente invalidado ao corpo que é socialmente produtivo. O primeiro é marginal portador de algum tipo de loucura. O segundo é medicado, incluído e sujeitado ao modo de vida capitalístico – corpo explorado até o esgotamento das suas capacidades produtivas. Trata-se da invalidez da reprodução. Força invisível chamada de loucura, transcender coletivo. A não-adequação social produtiva. É solidão. É a história, um itinerário da loucura em fusão para um embate contra o capital. O controle ocidental contrapondo a corporeidade do imaginário africano. São vozes potentes, negras, de territórios e seus povoamentos. Um cotidiano dos que estão à margem e dos que não estão. São vozes da “Sociedade dos Improdutivos”.
Dias 22 e 23 de novembro, das 20h30 às 21h00 – Espetáculo: Sangue, de Flip Couto
Duração: 30 minutos
Tendo como ponto de partida o ambiente dos Bailes Black dos anos 70, festas de bairros, reuniões de famílias negras e as diversas relações presentes no dinâmico cotidiano das cidades, a obra busca criar um ambiente relacional tendo o auto depoimento como disparador de sensações, sonoridades, gestos, imagens e ritmos. Estímulos esses que criam um fluxo de improvisação através da troca de contaminações, culminando assim em um resgate/transformação das memórias de cada um. O processo da obra traz como poética a experiência dos vínculos pré-estabelecidos entre público e obra que se encontram e se diluem em um mesmo espaço, podendo se transformar numa coisa só.
Dias 22 e 23 de novembro, das 21h00 às 21h30 – “Sentir na Pele” – Tiago S. Meira (Boogaloo Begins)
Faixa etária: Livre Local: Sala Renee Gumiel
Corpo negro, corpo este que por ações opressoras transformou-se, e em sua negritude afirmou-se. Sentir na pele, é o negro do passado no presente, o ancestral no descendente, e questiona este corpo na sociedade em que vive. Tiago S. Meira ou como é conhecido no ambiente artístico “Boogaloo Begins”, licenciado em dança, pesquisador e arte-educador em dança. Integra o grupo Chemical Funk desde 2006. Atualmente também desenvolve um trabalho como arte-educador no programa Fábricas de Cultura, ministrando aulas de Danças Urbanas para turmas de crianças, adolescentes e adultos.
Dia 24 de novembro, às 10h – Oficina: Dança materna para mães e bebês de colo e engatinhantes – com: Priscila Obaci
30 vagas Duração: 120 minutos gratuito Local: Sala Renée Gumiel
Não há necessidade de inscrição prévia.