O Itaú Cultural Play, plataforma de streaming do Instituto Itaú Cultural, lançou no dia 30 de agosto a coleção “Narrativas Negras”, que inclui filmes, séries e documentários voltados para a valorização da negritude e a reflexão sobre o racismo no Brasil. Com 16 títulos no total, a coleção também serve como suporte pedagógico para professores e alunos, abordando questões raciais em sala de aula.
Entre as novidades do catálogo, destacam-se quatro curtas-metragens que fazem sua estreia na plataforma. “Rapsódia para o homem negro” (2015), de Gabriel Martins, diretor do premiado longa “Marte Um” (2022), retrata a busca de um homem por justiça após a morte violenta de seu irmão em um conflito em Belo Horizonte. “Dia de preto” (2023), de Beto Oliveira, imagina um futuro distópico em 2077, onde a liberdade cultural dos negros é limitada a um único dia do ano. Em “Tudo que é apertado rasga” (2019), Fabio Rodrigues Filho explora a ausência de atores negros no audiovisual brasileiro através de imagens de arquivo e depoimentos. Já o documentário “Alexandrina, um relâmpago” (2022), de Keila Sankofa, premiado no Festival de Cinema da Amazônia, resgata a história de Alexandrina, filha de negros escravizados que trabalhou para naturalistas europeus no Amazonas.
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Além das novas produções, a coleção inclui clássicos como “Alma no Olho” (1973), de Zózimo Bulbul, e o documentário “A negação do Brasil” (2000), de Joel Zito Araújo, que investiga o racismo na teledramaturgia brasileira. A série “Coleção Antirracista” (2022), de Val Gomes, é outro destaque, com reflexões de intelectuais e figuras do movimento negro sobre questões raciais no país.
A Itaú Cultural Play pode ser acessada gratuitamente em dispositivos móveis, smart TVs e pela web, proporcionando acesso democrático a conteúdos que promovem a diversidade e a educação antirracista.