Dois dos maiores lançamentos nos cinemas deste ano, “Pantera Negra: Wakanda Forever” e “Adão Negro”, devem ser impedidos de serem lançados na China. Segundo o The Hollywood Reporter, os reguladores de mídia de Pequim devem continuar a reprimir o acesso dos Estados Unidos ao mercado audiovisual chinês.
No caso do “Pantera Negra 2”, a teoria é de que o banimento se deve às personagens lésbicas, a guerreira wakandana Aneka (Michaela Coel) e a guarda-costas de Dora Ayo (Florence Kasumba). Os filmes “Thor: Amor e Trovão” da Marvel e “Lightyear” da Pixar, com personagens lésbicas, também foram censurados.
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No caso do filme “Adão Negro”, a principal teoria é que a censura se deve a presença do ator Pierce Brosnan. Há dois anos, ele postou uma foto de sua família posando com o Dalai Lama. O líder espiritual é visto em Pequim como um separatista.
Fontes ligadas aos reguladores do país, disseram ao jornal que acreditam que ambos os filmes têm chances limitadas de serem aprovados pelo governo. O desprezo constante com os títulos de super-heróis ainda está custando dezenas de milhões de receita.
O primeiro filme do Pantera Negra, lançado em 2018 na China, arrecadou U$S 105 milhões. Já os filmes de Dwayne Johnson “Skyscraper” e “Hobbs & Shaw“, arrecadaram US$ 98 e US$ 201 milhões, respectivamente.
Nos últimos dois anos, todos os filmes da Marvel foram banidos da China. “Shang-Chi e a Lenda dos Dez Anéis” e “Eternos” foi devido a entrevistas dos atores, associadas ao desprezo pela China. No caso do “Homem-Aranha: Sem Volta Para Casa”, foi considerada uma exibição proeminente da Estátua da Liberdade.