Rodney Hinton Jr., homem negro de 38 anos, está sendo acusado de atropelar e matar um policial em Cincinnati, nos Estados Unidos, no dia 2 de maio de 2025 — apenas um dia após seu filho, Ryan Hinton, de 18 anos, ser morto a tiros por agentes da polícia local. O caso teve ampla repercussão nacional e reacendeu o debate sobre violência policial e justiça racial no país.
De acordo com informações do The Washington Post, Hinton teria dirigido seu carro deliberadamente contra o delegado Larry Henderson, de 57 anos, que estava organizando o tráfego em uma formatura da Universidade de Cincinnati. Promotores alegam que não houve qualquer tentativa de desvio ou frenagem, o que caracterizaria a ação como intencional.
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A morte de Ryan ocorreu em 1º de maio, durante uma investigação de um carro supostamente roubado. Segundo a Associated Press, o jovem teria fugido do veículo e, de acordo com a versão da polícia, apontado uma arma antes de ser baleado. Duas armas de fogo foram encontradas: uma com Ryan e outra dentro do carro.
Horas após assistir às imagens da câmera corporal que registraram o momento do assassinato do filho, Hinton teria cometido o atropelamento. A promotoria do Condado de Hamilton acusa o pai de homicídio qualificado e agressão agravada, e solicitou a pena de morte. A defesa de Hinton declarou que deve alegar insanidade, afirmando que o acusado sofreu um colapso psicológico ao ver o vídeo.
Organizações como a NAACP de Cincinnati lamentaram publicamente as duas mortes e reforçaram a importância de que todas as ações policiais com desfecho fatal sejam investigadas com total transparência.
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