Mundo Negro

Novo livro discute como a inteligência artificial generativa pode aprofundar discriminação e desigualdades

Pesquisador Tarcízio Silva. Foto: Arquivo Pessoal.

Lançado pela editora LiteraRUA, o livro Inteligência Artificial Generativa: Discriminação e Impactos Sociais, organizado por Tarcízio Silva, propõe um olhar crítico sobre os caminhos que tecnologias como ChatGPT e Midjourney têm tomado. A obra aponta que, embora apresentadas como inovações neutras, essas ferramentas são impulsionadas por capital financeiro e interesses geopolíticos concentrados em poucos centros econômicos, ampliando desigualdades já existentes.

Segundo o material de divulgação, o livro investiga como a IA generativa tem normalizado a extração de dados em larga escala e multiplicado vieses e representações nocivas. Além disso, questiona o uso estratégico dessas tecnologias para controle de desinformação e vigilância, em uma ofensiva que ameaça direitos, epistemologias e resistências produzidas nos territórios periféricos e racializados.

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A publicação é fruto de um grupo de estudos da Desvelar, iniciativa dedicada a promover imaginários sociotécnicos afrocentrados de libertação. Ao longo de 116 páginas, o livro faz um convite a repensar o impacto social, econômico e político desses sistemas e propõe caminhos para tensionar a naturalização do que se apresenta como “progresso tecnológico”.

Ficha técnica

Mais informações podem ser encontradas no site da editora: www.literaRUA.com.br


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