Novo homem preto surge com o conceito de uma nova produção sem acúmulo de matérias e fundamentos que mostrem isso. A moda que pode ser não consumista e aatemporal.
Segundo o apresentador e idealizador do projeto, Uran Rodrigues, “é tempo do desapego e olharmos as nossas reais necessidades. Lembra quando ouvíamos que éramos o futuro da nação? O futuro é agora e se faz necessário pensarmos nesse instante e muitas são as preocupações. O planeta clama por medidas eficientes para destinarmos de forma correta todo lixo que produzimos.”
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Feito por 11 estilistas baianos, foi abordado significado como as reais necessidades que podem aparecer diante as temáticas da vida no cotidiano.
“Minha criação para esse homem do futuro foi mostrar através da explosão de cores que podemos usar e ousar sempre . Calça , camisa e blazer, tudo na mesma estampa, materialização da força para imprimir toda nossa personalidade e estilo . Afinal, nós somos o que nós vestimos. As peças fazem parte da coleção Ghetto da Guiné, uma homenagem ao Guiné Bissau, país localizado na parte ocidental do continente africano” contou Júnior Rocha- estilista da Meninos Rei, um dos estilistas que participou do ensaio.
Muitas ideias inspirou os estilistas que participaram do movimento, um deles foi o pensamento de mostrar socialmente que roupa de homem não precisa se adequar aos padrões. O estilista Soujê revela que ao fazer o look para ensaio quis mostrar ancestralidade, liberdade, sensibilidade e força de forma leve.
Além da Meninos Rei e Soujê, que foram citados na matéria, estão envolvidos no ensaio os estilistas Areia, Luciana Galeão, Rey Vilas Boas, Jeanne Gubert, Chato Afro Culture, Filipe Dias, Realce, KF Pratas, Fagner Bispo e Filipe Dias com produção de Moda assinada por Júnior Rocha e make por Beberes.