No final da última noite de sábado (28), O’Shae Sibley, um dançarino e coreógrafo profissional de 28 anos, estava com seus amigos em um posto de gasolina no Brooklyn, bairro de Nova York, nos Estados Unidos. Enquanto abasteciam um carro e ouviam músicas de Beyoncé, um grupo de homens se aproximou e ordenou que os jovens parassem de dançar ‘voguing’, um estilo de dança que começou como uma imitação de modelos da moda na década de 1980 e evoluiu como uma expressão de orgulho e protesto LGBTQIA+.
De acordo com o The New York Times, os homens começaram a proferir insultos, e Sibley, que era gay, decidiu enfrentá-los em resposta às ofensas, como testemunhado por seus amigos. A discussão se intensificou, resultando em um homem esfaqueando Sibley. Apesar dos primeiros socorros no local, o jovem dançarino não resistiu aos ferimentos e faleceu.
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“Eles nos odiavam porque somos gays!”, disse Otis Pena, um dos amigos de Sibley, através das redes sociais. “[Eles estavam] gritando: ‘nós somos muçulmanos e não gostamos de gays’. Estamos inocentemente abastecendo nossa carro com gasolina e vocês decidiram esfaquear um de nós”. No posto de gasolina, os jovens estavam se divertindo ao som do álbum “Renaissance” de Beyoncé e praticando o vogueing. Foi nesse momento que um grupo de homens se aproximou, proferindo insultos e palavras ofensivas.
Até o dia de ontem (31), nenhuma prisão tinha sido feita. A Polícia de Nova York informou que a unidade de crimes de ódio está envolvida na investigação. De acordo com a família, Sibley havia se mudado da Filadélfia antes da pandemia, esperando que Nova York oferecesse mais audições e oportunidades de trabalho, disse uma tia, Tondra Sibley, 49. “Foi um crime sem sentido”, disse ela. “O’Shae sempre foi um pacificador. Tudo o que ele queria fazer era dançar.