Alan Rocha, ator do musical “A Cor Púrpura”, da vida a Balthazar na nova produção das 18 horas da Globo, “Nos tempos do Imperador”, personagem que é um dos líderes da Pequena África, local que acolhe os negros após o comércio de escravos se tornar ilegal no país, a partir de 1831 (local hoje é a zona portuária do Rio de Janeiro).
Balthazar ajuda no resgate de escravos refugiados ou alforriados que por lá chegam a procura de abrigo e emprego, organiza uma forma de resgatar estes negros antes de serem escravizados. O personagem, como o ator, é músico, e um trio de choro é criado com a chegada de outros refugiados no local, como Samuel, personagem de Michel Gomes.
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“Esse trio de choro formado pelo Baltazar (cavaquinho), com Samuel (violão) e Cariri (flauta), para mim, cria uma conexão com Pixinguinha, que frequentou muito as festas da Penha, bairro onde moro. Essa conexão também se dá a outros grandes chorões e ao inicio das formações desses grupos regionais de choro.”, declara Alan Rocha.
No cinema, o ator está no elenco de “Doutor Gama” (Globo Filmes), longa-metragem de Jeferson De que também estreia em agosto. Mais um trabalho que retrata a época da abolição da escravatura do país, cinebiografia sobre a vida do advogado abolicionista Luiz Gama (1830-1882), nascido de ventre livre, mas vendido pelo seu pai aos 10 anos. Também no cinema, aguarda a estreia do filme “Os Suburbanos”, do Rodrigo Sant’Anna. Alan também participa em episódio da nova temporada do humorístico “Tô de Graça”, do Multishow.
Com o ano de 2021 repleto de projetos sendo lançados na TV e no cinema, Alan Rocha planeja lançar mais duas músicas até o fim do ano, um novo videoclipe e aguarda ser convocado para os ensaios de um novo musical onde vai emprestar seu talento como um artista repleto de possibilidades – na atuação, na música, nas artes do seu país.
“Todos da nossa classe artística desejam este retorno aos palcos e estou ansioso para começar os trabalhos que já estou no elenco. Enquanto isso, organizo a consolidação do “Clube AKorin”, projeto que traz o teatro e a musicalização infantil. A valorização da cultura negra para a infância nas redes sociais, que será veiculado no YouTube e no Instagram.”, afirma o inquieto Alan Rocha.