E Angela Davis disse: “Quando a mulher negra se movimenta, toda a estrutura da sociedade se movimenta com ela”. As grandes vozes do movimento negro no Brasil são femininas e têm levado nossas pautas para fora do país com muita competência, mexendo nas estruturas da branquitude que ainda resiste em nos reconhecer intelectualmente.
Como noticiamos anteriormente , a Youtuber Gabi de Oliveira irá palestrar nos EUA em Abril, durante o Brazil Conference at Harvard & MIT, evento anual promovido por estudantes brasileiros residentes na Harvard, em Boston e que funciona como um painel de debates com a intelectualidade brasileira em vários setores.
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A ativista e representante da ONU Mulheres, Kenia Dias, em breve volta ao Brasil depois de uma longa temporada nos EUA. No último dia 18, ele palestrou na Universidade de Columbia, em Nova York sobre o tema “Afro-Latinx Perspectives: Activism and Transectionality”. O evento aconteceu em função das homenagens à história negra, que, nos Estados Unidos, é celebrada em fevereiro.
Luana Genot, do ID_BR, juntamente com a bailarina Ingrid Silva, falaram sobre igualdade racial no Brazil Found, em Nova York no dia 13 de fevereiro no projeto NY Talks.
Djamila Ribeiro também comemora sua temporada internacional. “Nos dias 21, 22 e 25, faço falas na Universidade de Berkeley, Califórnia. No dia 27, na Duke University, na Carolina do Norte. Em Berkeley, vou encontrar pessoas como Erica Huggins, do Panteras Negras. Serão 10 dias de trocas importantes”, disse a intelectual em sua conta no Instagram. Ele volta ao Brasil para o carnaval e depois irá para França, onde foi a brasileira escolhida como “Personalidade do Amanhã”.
Conquistas merecidas e fruto de muito trabalho e dedicação. Ficamos na torcida por ela e por outras e outros que almejam falar sobre negritude em outros países.