Na última segunda-feira, 25, Susan Lorincz, acusada de matar Ajike “AJ” Owens, foi condenada a 25 anos de prisão por homicídio culposo, no estado da Flórida, nos Estados Unidos. O crime, que ocorreu em junho de 2023, gerou repercutiu no país e gerou tensões raciais. A sentença foi proferida pelo juiz Robert Hodges, que descreveu o crime como “homicídio culposo muito agravado”, embora tenha decidido não aplicar a pena máxima de 30 anos, em razão da ausência de antecedentes criminais de Lorincz.
Owens, mãe de dois filhos, foi morta a tiros por Lorincz após uma discussão envolvendo seus filhos. Segundo depoimentos, Owens foi até a casa de Lorincz para confrontá-la após uma briga com os filhos de Owens, durante a qual Lorincz teria gritado chamando as crianças de “escravos negros” e jogado um patins em uma das crianças. Acompanhada de seu filho de 10 anos, Owens bateu na porta de Lorincz e exigiu que ela saísse, mas Lorincz disparou uma arma calibre .380 através da porta, atingindo Owens no peito. Ela foi declarada morta após ser levada ao hospital. Owens estava desarmada e a porta de Lorincz estava trancada no momento do tiroteio.
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Segundo a Variety, durante o julgamento, Lorincz afirmou estar arrependida, dizendo ao tribunal: “Sinto muito por ter tirado a vida de AJ. Nunca tive a intenção de matá-la.” Sua defesa afirmou que ela agiu em legítima defesa. Por outro lado, a família da vítima e os promotores pediram uma sentença mais severa. Pamela Dias, mãe de Owens, declarou: “Estou diante de vocês não apenas lamentando a perda da minha filha, mas também a perda de nossas esperanças, sonhos e o futuro do qual frequentemente falávamos.”
Lorincz foi acusada de homicídio culposo com arma de fogo, negligência culposa e duas acusações de agressão, além do homicídio em si.