Morreu na última quarta-feira, 10, o ex-jogador do futebol americano, OJ Simpson, que ficou conhecido mundialmente após ter sido acusado de estar envolvido no assassinato da ex-mulher Nicole Brown, em 1994, crime do qual foi absolvido. De acordo com o site TMZ, Simpson lutava contra um câncer de próstata. A notícia foi publicada por seus familiares nas redes sociais.
“No dia 10 de abril, nosso pai, Orenthal James Simpson, sucumbiu à batalha contra o câncer. Ele estava cercado por seus filhos e netos. Durante esse período de transição, sua família pede que você respeite seus desejos de privacidade e graça”, dizia o comunicado.
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OJ Simpson, cujo nome ficou eternizado em meio a um dos julgamentos mais conhecidos da história americana, protagonizou uma vida repleta de triunfos esportivos, tragédias pessoais e polêmicas judiciais. Nascido em 1947, ele iniciou sua carreira como um proeminente running back no futebol universitário, conquistando o prestigioso Troféu Heisman como o melhor jogador do país. Essa conquista marcou o início de uma carreira estelar na NFL, onde brilhou como jogador do Buffalo Bills.
No entanto, foi fora dos campos que Simpson se viu envolvido em uma das controvérsias mais impactantes da história. Em 1994, foi acusado e julgado pelo assassinato de sua ex-mulher, Nicole Brown, e do amigo dela, Ron Goldman. O julgamento, transmitido pela televisão e acompanhado por milhões de pessoas, dividiu a nação e gerou debates sobre justiça, racismo e privilégio.
Apesar da absolvição criminal, Simpson foi considerado responsável pelas mortes em um processo civil subsequente e condenado a pagar uma quantia significativa em danos à família das vítimas.
Simpson alcançou sucesso na indústria do entretenimento, atuando em filmes e comerciais. Sua vida inspirou até mesmo uma série de televisão aclamada pela crítica, “The People vs. OJ Simpson: American Crime Story”, lançada em 2016.