A atriz e diretora de teatro Erika Ferreira morreu aos 39 anos no último sábado (28), com suspeita de coronavírus. A artista, que tinha diabetes, estava internada desde terça-feira (24) no Hospital de Clínicas Alameda, em Niterói, com gripe muito forte e falta de ar. A informação foi publicada na página do Facebook da Escola Fábrica Oficina Social de Teatro, onde Erika trabalhava. A morte também foi confirmada pela Escola de Teatro Martins Penna, onde a atriz se formou.
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Nascida em São Gonçalo, na região metropolitana do Rio, Erika era diretora da companhia de teatro Agromelados e participou do musical “É samba na veia, é Candeia”, sobre a história do sambista Antônio Candeia Filho. Como diretora, Erika havia acabado de estrear, no começo de março, o espetáculo infantil “Em contos em encontros das águas”, no Parque das Ruínas, em Santa Teresa.
Assim como outras peças que estavam em cartaz no Rio de Janeiro, a produção precisou parar diante da quarentena contra o coronavírus. Entre outros trabalhos que comandou, estão “Eu, Pequeno Príncipe, meu”, “Tirico e as histórias de morros e fossos” e uma adaptação de “Liberdade, Liberdade”, obra de Millôr Fernandes e Flávio Rangel. Seu último trabalho como atriz foi em “OMI – Do leito ao mar”, com direção de Gabriel Mendes.