Morgan Freeman, 87, voltou a causar polêmica ao criticar o Mês da História Negra nos Estados Unidos, celebrado anualmente em fevereiro, durante uma entrevista ao Variety no último sábado, 15 de junho.
“Eu detesto isso. A mera ideia disso. Você vai me dar o mês mais curto do ano? E vai comemorar a ‘minha’ história?! Essa ideia toda faz meus dentes coçarem. Não está certo”, disse o astro, que estava divulgando “The Gray House”, sua nova série dramática como produtor executivo, uma história sobre o trabalho de três espiãs da União durante a Guerra Civil.
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E acrescentou: “Minha história é a história americana. É a única coisa em que estou interessado neste mundo, além de ganhar dinheiro, me divertir e dormir o suficiente”.
No ano passado, Freeman já havia afirmado que era um “insulto” um mês em celebração a história negra e o termo “afro-americano”. Instituído em 1976, o Mês da História Negra é celebrado em fevereiro para coincidir com os aniversários de Abraham Lincoln e Frederick Douglass.
O vencedor do Oscar ainda destacou que é importante conhecer a sua própria história. “Se você não conhece o seu passado, se não se lembra dele, você está fadado a repeti-lo”.