Thuanny Cruz, mãe de Maria Júlia, 3, moradora do bairro Miguel Badra, em Suzano, região metropolitana de São Paulo, enfrenta uma corrida contra o tempo para salvar a vida da filha. A criança, que passou por um transplante de fígado quando tinha 1 ano e 7 meses devido a uma rara doença chamada atresia de vias biliares (AVB), agora precisa de um novo doador para ter uma vida saudável.
A AVB é uma condição em que os ductos biliares — responsáveis por transportar a bile do fígado para o intestino — ficam obstruídos, impedindo o fluxo adequado. Após o primeiro transplante, Maria Júlia sofreu complicações, incluindo uma infecção crônica no órgão transplantado e uma intervenção intestinal que exigiu nova cirurgia. O tratamento com imunossupressores, necessários para evitar a rejeição do fígado, trouxe outro desafio: a criança desenvolveu PTLD (doença linfoproliferativa pós-transplante), um tipo de câncer associado ao uso prolongado do medicamento tacrolimus. Maria Júlia passou por oito sessões de quimioterapia e, segundo a mãe, foi curada. No entanto, os médicos afirmam que apenas um segundo transplante pode garantir sua sobrevivência a longo prazo.
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Thuanny não pode doar parte do próprio fígado por ser hipertensa e fazer uso de medicamentos e agora busca a solidariedade de voluntários compatíveis. Os requisitos para doação são: sangue O+, idade entre 18 e 50 anos, ausência de doenças crônicas e peso de até 75 kg. Doadores compatíveis pode entrar em contato por telefone (Número na matéria do site).
A família aguarda por um gesto que pode mudar o destino da pequena Maria Júlia. Enquanto isso, campanhas nas redes sociais seguem na tentativa de ampliar a busca por um doador compatível. Quem for compatível pode entrar em contato através do telefone: (11) 97328-7717.