Luana Genot tem feito história por meio da sua atuação como Diretora Executiva do Instituto Identidades do Brasil, ID_BR. A ONG realiza grandes eventos como o tradicional Prêmio Sim à Igualdade Racial, no Copacabana Palace, que reconhece talentos negros nacionais em várias esferas e o Fórum Sim á Igualdade Racial, em São Paulo que alimenta uma rede poderosa entre empresas, estudantes, empreendedores e profissionais com o objetivo de buscar a igualdade racial no mercado de trabalho. Além disso, o Instituto tem parcerias com grandes instituições em seus programas com foco na educação, como a Fundação Dom Cabral, por exemplo, que oferece bolsa de estudos para estudantes negros.
Autora do livro Sim à Igualdade Racial, Luana agora, a convite da jornalista Marina Caruso, estreia nesse domingo no jornal O Globo, como a primeira colunista negra do caderno Ela, que é publicado há 65 anos. O nome da coluna: Denegrindo Ela.
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“É de suma importância entender que quando a gente fala ela , mulher, enquanto pauta de igualdade de gênero, não dá para falar somente na perspectiva de uma mulher branca. Eu pretendo, integrando o caderno, trazer perspectivas de uma mulher negra, obviamente com um olhar importante sobre a temática racial, mas sobre diversas pautas, como maternidade , meio ambiente, gastronomia e coisas que a gente vive no dia e dia, que pode ter um olhar racializado, como até os brancos têm, mas se dizem, neutros, mas na perspectiva de uma mulher negra”, detalha Luana que finaliza: “Ela, como caderno se propõe a ter esse título, não tem só uma cor ou classe social, ela, deve ser múltipla e deve englobar vários olhares, incluindo o de uma mulher negra que faz parte de uma população majoritária do Brasil que ainda é sub-representada”.
(Foto: Jorge Bispo)