Por trás de cada costura, há uma história. Por trás da LENUR, há Gabrielle Juscelino, uma estilista negra de Juiz de Fora, Minas Gerais, que fez da sua trajetória um manifesto de beleza e pertencimento.
Aos 9 anos, já desenhava roupas enquanto mergulhava em jogos de moda. Hoje, aos 25, é a mente criativa por trás da marca que carrega no nome a fusão entre Le, de Gabrielle, e Nur, de origem árabe, que significa “Luz”.
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LENUR nasceu do incômodo e da inquietação, em 2023, depois de notar a ausência de roupas que falassem com sua estética, seu corpo e sua identidade. Foi então que Gabrielle começou a desenhar suas próprias roupas, costurar, modelar. Toda a produção, desde o criativo até a embalagem final dentro de casa, com o propósito de vestir mulheres com autoestima e verdade.
Os vestidos, conjuntos e peças autorais da marca revelam um design atemporal e casual, que flerta com a sensualidade sutil e com a força simbólica das cores.
Para o Festival Negritudes Globo no Rio de Janeiro, realizado em maio deste ano, Gabrielle criou três vestidos marrons, a nova cor queridinha do momento. “Durante muito tempo, o marrom foi visto como uma cor sem status, até mesmo indesejada. Era difícil encontrar tecidos nesse tom para produzir. Mas hoje, ele virou tendência. E mais do que isso: se tornou símbolo de orgulho, beleza e afirmação”, declarou.
Para Gabrielle, a missão da LENUR é “criar produtos que realcem a individualidade de cada mulher, ajudando-a a reconhecer sua própria personalidade e a se sentir incrível”.
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