Intelectual e ativista que lutou bravamente denunciando o racismo e o sexismo.
No mês da mulher negra é impossível não se lembrar de Lélia Gonzalez, já que ela foi muito importante na comunidade preta. No dia 1° de fevereiro nascia em Belo Horizonte essa mulher que inspira muitas outras nos dias de hoje.
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Em sua historia o que mais chama a atenção é saber que ela assumiu sua condição de mulher e negra, através do candomblé, da psicanálise e da cultura afro. A trajetória é cheia de momentos importantes como a sua participação no Movimento Negro Unificado (MNU), do qual foi uma das fundadoras.
Lélia sempre foi muito engajada nos seus ideais, militou em diversas frentes em organizações como o Coletivo de Mulheres Negras N’Zinga, do qual foi uma das fundadoras e no Instituto de Pesquisas das Culturas Negras (IPCN). Também, teve participação ativa na politica brasileira, em 1982, filiou-se ao Partido dos Trabalhadores (PT) e disputou vaga na Câmara Federal.
Vale destacar que essa mulher incrível graduou-se em história e filosofia, e exerceu a função de professora da rede pública.No movimento negro contemporâneo ela exerceu um papel fundamental, ajudou e influenciou muitos jovens pretos em Salvador, Bahia.
Suas reflexões são utilizadas e estudadas até os dias atuais. Aos 59 anos de idade, faleceu vítima de problemas cardíacos no Rio de Janeiro no dia 10 julho de 1994. Julho das pretas é propicio para lembramos dessa mulher forte, potente e necessária.