Em 2012, 56.000 pessoas foram assassinadas no Brasil. Destas, 30.000 são jovens entre 15 a 29 anos e, desse total, 77% são negros.
As estatísticas ganham rosto e nome em casos como o do último dia 28 de novembro, onde 5 jovens negros entre 16 e 25 anos foram fuzilados, dentro de um carro, rumo a uma festa pare comemorar o dia do pagamento, com 111 tiros por policiais militares do 41º BPM (Irajá.)
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“O Brasil é o país com o maior número de homicídios no mundo, e essa violência letal atinge majoritariamente os jovens negros moradores das favelas e periferias. Os jovens negros são também a principal vítima de homicídios por parte da polícia. E muito pouco tem sido feito para mudar esse quadro. Isso é inaceitável. As autoridades brasileiras – desde o nível local até o nacional – precisam encarar esta realidade com a urgência e a prioridade que a situação exige”, explica Renata Neder, assessora de direitos humanos da Anistia Internacional.
Redes sociais organizam protestos nas ruas
Conscientes que hashtags e mudanças de foto de perfil não são suficientes para chamar a atenção de governo e sociedade sobre o assassinato dos jovens pela polícia, alguns grupos estão organizando marchas e atos de protestos nas ruas. Bruno Ricco que organiza o evento no Rio que já conta quase 3 mil de presenças confirmadas pelo Facebook pede que todos vão de branco e evitem bandeiras e camisetas partidárias.
São Paulo
Quinta-feira: 03/12
A partir das 17h
Local: Vão do MASP (Museu de Artes de São Paulo)
http://on.fb.me/1XHEdbq
Domingo:06/12
A partir das 10h
Local: Av. Paulista,900 (em frente à Gazeta).
Rio de Janeiro
Quinta-feira 03/12
A partir das 17h
Local: Viaduto Negrão de Lima, em Madureira
Sexta-feira: 04/12
A partir das 17h
Local:Palácio do Guanabara
Rua Pinheiro Machado (sem número), Laranjeiras
Distrito Federal
Quinta-feira 03/12
A partir das 17h
Local: Concentração no Conic e caminhada pela Rodoviária do Plano Piloto.