Rogério Ferreira da Silva Júnior saiu de moto para comemorar seu aniversário de 19 anos, mas morreu baleado na tarde de domingo (9) após ter sido perseguido e abordado por dois policiais militares de motocicletas, na Zona Sul de São Paulo. Familiares e amigos acusam os agentes da Polícia Militar (PM) de atirarem mesmo ele estando desarmado.
Os próprios policiais admitem, não terem encontrado nenhuma arma com a vítima.
O PM que atirou no rapaz alegou que disparou em legítima defesa porque achou que ele estivesse armado e fosse a atirar. Os dois agentes da PM foram afastados preventivamente dos serviços de rua para o que o caso seja investigado pela Polícia Civil e pela Corregedoria da PM.
Notícias Relacionadas
A Polícia Civil e a Corregedoria ainda vão analisar o vídeo gravado por câmera de segurança que mostra o momento que Rogério pilotando sozinho a moto que tinha pego emprestada de um amigo; Assista ao vídeo:
Inicialmente, a Polícia Civil e a Corregedoria da PM concordaram com a versão dos policiais e entenderam que se trata de “legítima defesa putativa”, que é aquela na qual o indivíduo imagina estar em legítima defesa, reagindo contra uma agressão inexistente. Mas isso não impede que essa posição mude no futuro durante as investigações.