Jornalista Rudmira Fula cria projeto documental Mira Em África – Um Outro Olhar Sobre O Continente com a finalidade de trazer um outro panorama do continente africano ignorado pelos veículos de informação global, tendo sua cultura por sinal demonizada. O projeto mostra o que há de bom e belo no continente, sua diversidade, seu desenvolvimento, além disso, possibilita conhecer o seu povo sob o olhar e voz de uma mulher africana.
Rudmira Fula é jornalista, de nacionalidade angolana, formada em Comunicação Social e Jornalismo pela Universidade Paulista/UNIP. Estagiou na revista Angola Yetu, do Consulado Geral de Angola em São Paulo. É idealizadora do Projeto Mira Em África – Um Outro Olhar Sobre O Continente. Atriz, Modelo e palestrante – palestrou em instituições como Cásper Líbero, 33 Bienal de Artes de São Paulo. Trabalhou também com eventos e produção cultural e apresentação, como o Miss África Brasil I edição, FESCALA – I festival internacional de cinema, arte e literatura africana, sarau Somos Todos Cabo Verde, entre outros. A jornalista vive no Brasil há 8 anos, em São Paulo. É mãe de um menino de 12 anos.
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Em 2015, nasceu-lhe a ideia e logo começou a fazer os primeiros registros, em 2016, seu desenvolvimento e busca por formas para realizá-la. De lá para cá, foram muitas buscas, idas e vindas, muitos nãos, portas fechadas e choros, mas, no final de 2019, a Mira conseguiu visibilidade de empresas e entidades internacionais que se interessaram pelo propósito, porém, já era final de ano e o projeto não estava no orçamento dessas empresas, portanto não se podia fazer muita coisa e 2020 o mundo foi tomado pela Covid-19.
Neste momento, Rudmira Fula está realizando uma campanha de captação online na plataforma Abacashi MIRA EM ÁFRICA e conta com a produção do jornalista e autor Oswaldo Faustino, da Cavalo Marinho Audiovisual, Espaço Isokan e Atu Produtoras Negras. O formato da série Mira Em África, que originalmente é uma viagem pelo continente africano, ganha uma adaptação online, para o momento de restrição da pandemia de covid19, em formato de entrevista com pesquisadores como Carlos Machado, artistas como Edi Rock, acadêmicos como Isaac Paxe e Ivan Lima e empreendedoras como Bia Moremi da Báfrika.
A campanha conta também com ações de mobilização como encontros online com autoras e autores como Plínio Camillo, Oswaldo Faustino, Carmem Faustino e Maitê Freitas. Também compreendem formativos como recompensas para os colaboradores, sendo: encontros com autores como Plínio Camillo, Isidro Fortunato, Carmen Faustino e workshops com Carlos Machado, Thais Scabio e Joyce Prado, para integrar às ações de cumprimento da Lei 10.639/03 para o ensino da cultura africana e afro-brasileira.
O cronograma da campanha online tem 3 meses e a pré-produção e produção da série tem 4 meses. O objetivo da rede de apoio para o projeto – intelectuais, economistas, autoras e autores, artistas e produtores – é impulsionar as ações da série Mira Em África e manter Rudmira Fula no Brasil. Para que, num futuro próximo, conectarmos o Brasil a real África, bem como as demais diásporas.