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Rotina de treinos de Jonathan Majors impressiona a internet; ator ganhou 4,5 quilos de massa muscular

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Foto: ABDM Studio.

O condicionamento físico de Jonathan Majors, 35, está surpreendendo a internet. Astro do filme ‘Creed III’, o artista passou por uma rotina intensa de treinos para conquistar 4,5 quilos de massa muscular e chegar aos 5% de gordura corporal. Em entrevista à revista Men’s Health, Majors falsou sobre os detalhes de sua preparação, que contou com a ajuda do profissional físico Mark ‘Rhino’ Smith.

Foto: ABDM Studio.

“Existem certas razões pelas quais você constrói seu corpo. Creed me ensinou coisas sobre meu ofício, meu corpo e o casamento dos dois”, disse Majors, que foi descrito como um verdadeiro atleta de extrema disciplina e sensibilidade. Nesta semana, um usuário norte-americano viralizou ao compartilhar a intensa rotina de treinos do ator, que incluiu o fortalecimento de costas, braços e pernas. “Jonathan Majors é um homem insano”, disse ele ao postar o vídeo viral.

O treino de Majors foi feito com uma rigorosa rotina alimentar. De acordo com o astro, mesmo após as gravações de ‘Creed’, ele resolveu manter a nova rotina de exercícios físicos. “No momento, provavelmente tenho quatro [por cento] de gordura corporal, mas também cinco ou seis quilos a mais do que [quando estava no set]”, disse o astro. “É um estilo de vida. Eu estou indo para a saúde geral.”

“Seu sucesso não pode ser descartado por um pedaço de metal”: Filho de Angela Bassett comenta derrota da atriz no Oscar

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Foto: Getty Images/Kevin Mazur

Slater Vance, 17, filho de Angela Bassett, 64, declarou seu apoio à atriz no Instagram nesta terça-feira (14), após a derrota no Oscar 2023. “Que honra estar entre um grupo tão talentoso de pessoas durante a noite. Todo o meu amor e apoio para minha linda mãe”, inicia o texto.

“Teria sido maravilhoso vê-la levar para casa um Oscar, mas no final das contas, é apenas um item material. Seu sucesso como atriz, mulher e artista não pode ser desfeito, nem descartado por causa de um pedaço de metal”, ressalta Vance.

“Ela é a atriz e mãe mais talentosa que conheço e sei que o mundo sabe disso”, completa. Bassett respondeu o adolescente nos stories do Instagram: “Eu amo você filho”.

No último domingo (12), a 95º edição do Oscar premiou a Jamie Lee Curtis como “Melhor Atriz Coadjuvante” pelo filme “Tudo em Todo Lugar ao Mesmo Tempo“. Angela Bassett também concorreu a essa categoria pelo seu papel impecável como a Rainha Ramonda em “Pantera Negra: Wakanda Para Sempre”.

A derrota foi um espanto para o público, já que pela interpretação emocionante como Rainha de Wakanda, Angela Bassett levou os prêmios na categoria pelo Globo de Ouro, Critics Choice Award e ainda integrou a lista de ‘Mulher do Ano’ pela revista Time.

Em 1993, Angela Bassett concorreu ao Oscar na categoria de “Melhor Atriz” pelo papel de Tina Turner, em filme biográfico da cantora e foi derrotada Holly Hunter como Jane Campion, The Piano.

Ex-secretário de Bolsonaro, Mario Frias publica fake news sobre Ludmilla e cantora rebate: “mal-intencionado”

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Foto: Reprodução / Redes Sociais.

A cantora Ludmilla, 27, utilizou as redes sociais nesta terça-feira (14) para responder uma fake news anunciada pelo ex-Secretário Especial de Cultura do Governo Bolsonaro, Mario Frias, 51. O político, que também é Deputado Federal, afirmou que Ludmilla havia captado quase R$ 5 milhões via Lei Rouanet para a produção de um programa televisivo chamado ‘Solta a Batida’, que narraria sua história, além de contar com apresentação da própria artista. “O verdadeiro L de milhões”, publicou Frias ao compartilhar uma foto da cantora ao lado de Lula.

Em seguida, Ludmilla destacou a verdade sobre o caso e enfatizou que não possui nenhuma ligação com o projeto citado pelo ex-secretário. “Eles sempre dão um jeito de querer me pintar como vilã”, escreveu a cantora, ao classificar Frias como ‘desinformado’ e ‘mal-intencionado’. Diferente do que foi anunciado pelo Deputado, na publicação do Diário Oficial no qual o valor captado é informado, não há qualquer menção à cantora.

A empresa Filmes Equador, responsável pelo projeto ‘Solta a Batida’ declarou em nota que a cantora Ludmilla não possui nenhum vínculo financeiro ou participativo com o projeto e que a ação envolverá outro talento. “Em 2020, o ‘Solta a Batida’ foi apresentado à Ludmilla, que, a princípio, se interessou em participar como elenco, mas algum tempo, e outros direcionamentos de carreira, declinou do convite“, disse a empresa. “Como o projeto já estava inscrito na ANCINE, o título não pôde ser alterado neste momento. Por conta das regras da agência, o nome só pode ser alterado após a realização do mesmo, que deve realizar-se em 2024”.

Por que Lula erra ao romantizar a miscigenação?

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Foto: REUTERS/Adriano Machado

Recentemente, fomos surpreendidos pela fala do presidente Lula sobre a miscigenação. Segundo o presidente, apesar do terrível passado colonial do país, que provocou a chegada em massa de africanos escravizados, uma coisa boa aconteceu: a miscigenação.

Os deslizes cometidos pelo petista, quando o tema se refere à constituição racial brasileira, não são de agora. Certa vez, ao ser perguntado por Mano Brown, no podcast Mano a Mano, sobre sua classificação racial, Lula respondeu dizendo “sou preto, sou branco, sou qualquer coisa”. Desta vez, Lula tratou a miscigenação de forma romantizada sugerindo que ela seria uma das nossas maiores virtudes.

Lula, assim como milhões de brasileiros, reproduz um discurso do senso comum que interpreta a miscigenação como produtora de um país diverso e racialmente harmônico. É verdade que comparado a outros países com passado escravista, o Brasil tem graus maiores de miscigenação. No entanto, os motivos deste alto grau de mistura são problemáticos. Em primeiro lugar, porque o início da miscigenação no Brasil é marcado pela violência sexual. E em segundo, devemos considerar que mesmo as relações inter-raciais consensuais eram, muito provavelmente, racialmente hierárquicas.

A colonização portuguesa foi uma empreitada masculina e por isso o número de mulheres brancas na colônia era pequeno. Neste sentido, para satisfazer os desejos sexuais dos escravizadores, diversas mulheres negras e indígenas foram estupradas. No pós-abolição, no final do século XIX,  a miscigenação foi uma questão paradoxal: se por um lado era mal vista pelas elites que a entendiam como sinônimo de atraso econômico e cultural, por outro foi a solução encontrada pelos eugenistas brasileiros para dar fim aos descendentes de africanos. O plano do estado brasileiro era eliminar negros e mestiços em 100 anos. Foi somente na década de 1930 que a miscigenação foi ressignificada por autores culturalistas como Gilberto Freyre, e colocada como símbolo maior da identidade nacional.

O grande problema é que com o discurso da identidade nacional mestiça, surge também o mito da democracia racial, discurso muito presente no imaginário social brasileiro e reproduzido pelos grandes meios de comunicação. A romantização da miscigenação impede um debate mais profundo sobre o racismo no país. Embora o Brasil seja um país miscigenado, é importante entender como o uso do discurso da misigenação ao longo do tempo serviu ora como mecanismo de apagamento do negro, ora como negação do racismo estrutural.

Aluno “presenteia” professora negra com esponja de aço, em sala de aula no DF

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Fotos: Reprodução/Metrópoles

Uma professora negra de português sofreu um ataque racista dentro da sala de aula, da rede pública do Distrito Federal, no último dia 8 de março, Dia da Mulher.

Um aluno de 17 anos, da escola Centro Médio 9, em Ceilândia, entregou um pacote dizendo ser um presente em homenagem à data, mas era uma esponja de aço. O caso foi gravado pelos colegas da turma.

No vídeo, que viralizou agora nas redes sociais, mostra o momento em que a professora recebe o pacote e fica surpresa: “Gente, recebi um presente!”. Mas logo fica constrangida ao ver do que se tratava. Uma aluna diz para que a educadora não aceite o presente e ela responde “tudo o que vai, volta”. Agradece o aluno que entregou o “presente”, enquanto os outros alunos dão risada da situação.

https://twitter.com/jandira_feghali/status/1635651904637206529

A Secretaria de Educação afirma que a escola vai se reunir com o estudante e com a professora. Em nota, afirma que “repudia qualquer tipo de preconceito e reforça compromisso e empenho na busca por elementos que permitam o esclarecimento dos fatos, bem como o suporte aos envolvidos”.

A professora não quis se pronunciar sobre o caso. Em entrevista à TV Globo, a diretora da escola pediu que o aluno faça um texto e leia em sala de aula, pedindo desculpas para a profissional e os colegas. Os pais já foram informados. O Centro Médio 9 diz que ainda não abriu um boletim de ocorrência porque até o momento a professora não foi ouvida. O caso será conduzido pela Delegacia da Criança e do Adolescente de Taguatinga.

Com informações do G1*

Alcione será tema de samba-enredo da Mangueira em 2024 

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Foto: Marcos Hermes

A Mangueira anunciou ontem nas redes sociais que a cantora Alcione será tema do enredo da escola de samba no Carnaval de 2024. A publicação afirmava que esse era um “desejo da presidenta Guanayra Firmino há mais de dez anos”. Ainda de acordo com a publicação, o convite foi feito na casa da cantora, que aceitou ter sua trajetória narrada pela Verde e Rosa na Sapucaí.


“Estou muito honrada e emocionada com o convite. Nunca imaginei tamanha homenagem”, teria dito a Marrrom ao receber o convite. A data prevista para o lançamento oficial do samba enredo é dia 28 de abril, mesmo dia em que a escola de samba carioca celebra 95 anos de fundação. 

No final de 2022, a cantora celebrou 50 anos de carreira. Durante entrevista para a jornalista Maju Coutinho, transmitida pelo Fantástico, ela relembrou momentos marcantes de sua vida. “Meu pai foi que nos empoderou, seu João Carlos. Ele dizia: minha filha, cuidado que homem quando te olhar de cara feia no primeiro dia, no segundo ele te empurra, no terceiro ele te bate (…)”, relembrou. “Eu não me arrependo de nada do que passei. Se tivesse, eu começava tudo de novo, de onde comecei. Tive uma educação que eu não me arrependo. Meus pais se sacrificaram muito para criar nove filhos”, disse.

Aos 75 anos, Alcione também foi tema de musical no ano passado. A cantora foi homenageada com “Marrom, o Musical” dirigido por Miguel Falabella, que contou sua história de vida, além de mostrar sua trajetória na música. O espetáculo estreou no dia 26 de agosto, no Teatro Sérgio Cardoso, em São Paulo.

Carolina Maria de Jesus, a voz dos excluídos

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Foto: Henri Ballot/Revista O Cruzeiro

Texto: Ricardo Corrêa

“A favela é o quarto de despejo de uma cidade. Nós, os pobres, somos os trastes velhos.”

Carolina Maria de Jesus nasceu em 14 de março de 1914, no município de Sacramento, Minas Gerais; mulher negra, moradora da favela, catadora de papel e mãe de três filhos. Estudou até o segundo ano do ensino fundamental, mas tornou-se um importante nome na literatura brasileira. A sua história desbancou a concepção comum de que apenas pessoas portadoras de diplomas e títulos acadêmicos são capazes de produzir conhecimentos. Aliás, ao olharmos criticamente ao nosso redor constataremos muito intelectual medíocre que é respeitado, sendo que temos uma parcela considerável de pessoas negras com elementos simbólicos que atestem suas próprias qualidades e formações, mas continuam sendo subjugadas e invisibilizadas por conta do racismo estrutural. Lima Barreto estava correto quando disse que os negros têm a capacidade mental julgadas à priori, e os brancos à posteriori. No entanto, com todas as implicações negativas presentes em sua vida, Carolina de Jesus furou a bolha e demonstrou toda a sua genialidade. Ela conseguiu denunciar a situação dos favelados inseridos neste sistema desumano e excludente, através da sua experiência como moradora.

Em 1958, o repórter Audálio Dantas ao cobrir uma reportagem na favela do Canindé, situada na cidade de São Paulo, conheceu Carolina de Jesus que lhe mostrou o diário que estava escrevendo. Ele ficou impressionado com aquelas narrativas  e se prontificou a buscar uma editora para que ela pudesse publicá-lo. A obra  “Quarto de despejo: Diário de uma favelada” chegou ao público em 1960. De desconhecida favelada, Carolina de Jesus tornou-se uma escritora admirada no país. O livro foi um sucesso de crítica entre incontáveis estudiosos “O tempo operou profundas mudanças na vida de Carolina, a partir do momento em que os seus escritos – registros do dia – a – dia angustiante da miséria favelada foram impressos em letra de fôrma, num livro que correu mundo, lido, discutido e admirado em treze idiomas”, disse Audálio Dantas.

No diário, Carolina de Jesus narrou o cotidiano vivenciado na favela, e utilizou de uma linguagem simples com significados profundos. Ela abordou temas como a fome, condições precárias de habitação, racismo e machismo, violência doméstica e sexual,  educação infantil, maternidade, política, capitalismo, alcoolismo, e tantas outras questões que atravessam e pioram a vida do povo brasileiro. Emocionar-se com a leitura dessa obra é uma condição inescapável.

A fome continua Dra. Carolina!

Eu não consigo falar de Carolina de Jesus sem lembrar-me do passado. Rememoro episódios tristes que passei com a minha família por conta da miséria; naquela época, alimentar-se era exatamente um “espetáculo”. Um desses episódios ocorreu nos anos oitenta. Perto de casa existia um  açougue que comercializava sobras dos cortes de carnes: ossos, gorduras, nervos, sebos etc. Era tudo misturado. Quem desconhece a miséria dirá que jamais compraria essas sobras, mas porque não compreenderam que a sobrevivência indigna não oferece muitas opções. Os restos saciaram muitas vezes a fome lá em casa. Num certo dia a minha mãe pediu para que eu fosse comprá-los. Uma das mulheres que estava na fila do açougue ficou curiosa com o meu pedido e perguntou qual era o preço dele, depois concluiu “acho que vou levar um quilo para o meu cachorro”. Eu fiquei destruído por dentro. A minha mãe chorou quando contei a ela.

No ano passado diversas reportagens mostraram as pessoas passando fome, revirando lixos na busca de alimentos, e “filas do osso” se espalhando pelo país. De acordo com a Rede Brasileira de Pesquisa em Soberania e Segurança Alimentar e Nutricional (Rede PENSSAN), em 2022, um pouco mais de trinta e três milhões de pessoas não tinham o que comer. Isso é estarrecedor! E sabemos muito bem que a cor que predomina entre os famintos é a negra. Carolina de Jesus já tinha refletido sobre o retrocesso do mundo nesse quesito fundamental para a sobrevivência humana “Para mim o mundo  vez de evoluir está retornando a primitividade. Quem não conhece a fome há de dizer ‘Quem escreve isto é louco’. Mas quem passa fome há de dizer: Muito bem, Carolina. Os generos (sic) alimentícios deve ser ao alcance de todos.”

Carolina de Jesus deixou de morar no quarto de despejo, publicou outros livros, mas não escapou da pobreza. Em 2021 ganhou o título doutor honoris causa da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).  Faleceu em 1977.

Caso Marielle Franco completa cinco anos sem respostas; eventos no RJ marcam o legado da vereadora

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Foto: Mídia Ninja

O assassinato da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes completa cinco anos nesta terça-feira, 14 de março. E a pergunta ainda continua: Quem mandou matar Marielle?

Em busca por justiça, o Instituto Marielle Franco organizou uma agenda cheia de eventos que será realizada ao longo do dia, no Rio de Janeiro, a começar com a missa pela vereadora e o Anderson, às 10h, na Igreja Nossa Senhora do Parto.

Neste mesmo horário, será inaugurada a escultura “Marielle Gigante” de 11 metros de altura no Museu de Arte do Rio (MAR) e “A Voz de Marielle” no Museu do Amanhã. Em entrevista ao Mundo Negro em 2022, a ministra de Igualdade Racial, Anielle Franco, também irmã da vereadora, disse que “‘A Voz de Marielle’ vai ser um acervo onde você vai passar o telefone por cima da imagem e poder abrir um discurso da Mari, bem no âmbito virtual”.

Foto: Reprodução

Amanhã também haverá o lançamento do sétimo Boletim de Segurança Pública na Maré, feito pela Redes da Maré, no MAR, a partir das 13h, com a presença da mãe de Marielle e Anielle, Marinete Silva. A advogada realizará uma leitura do Manifesto das Mães da Maré. Em seguida, haverá uma oficina de bordados.

No período da noite, das 18h às 23h, a Praça Mauá será ocupada pelo Festival Justiça por Marielle e Anderson com a presença da família da vereadora e grandes artistas como: Djonga, Luedji Luna, Bia Ferreira, Baile Black Bom, entre outros. Tudo gratuito.

Cinco anos do assassinato de Marielle Franco

Durante a posse do ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, em fevereiro, foi determinada a instauração de um inquérito na Polícia Federal, para aprofundar as investigações que já são feitas pelo Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) e pela Polícia Civil.

O policial militar reformado Ronnie Lessa, acusado de ter feito os disparos que mataram Marielle e Anderson e o ex-policial militar Élcio de Queiroz, acusado de dirigir o carro usado no crime, estão presos e nunca revelaram quem mandou cometer homicídio. 

Neste período, o comando das investigações foi trocado diversas vezes. Enquanto o MPRJ já teve três grupos diferentes de promotores à frente do caso, na Polícia Civil, cinco delegados já chefiaram as apurações. Agora, o delegado Guilhermo Catramby que conduz o inquérito na Polícia Federal.

Até o momento, as investigações apontam que o crime tem relação com o jogo do bicho, milícias, policiais e políticos da zona oeste do Rio de Janeiro, disse o diretor-presidente do FBSP (Fórum Brasileiro de Segurança Pública), Renato Sérgio de Lima, em seu artigo na revista Piauí.

Outro destaque nos documentos, é a predominância do grupo miliciano “Escritório do Crime”, chefiado pelo ex-capitão do Bope Adriano da Nóbrega — que, morto em uma troca de tiros com a polícia, em 2020, foi chamado de herói por Jair Bolsonaro e, quinze anos antes, condecorado por Flávio Bolsonaro.

Foto: Reprodução

Dia de Marielle Franco

Nesta segunda-feira (13), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), enviou uma uma mensagem à Câmara dos Deputados pedindo urgência para votar o projeto que cria o “Dia Nacional Marielle Franco de Enfrentamento a Violência Política de Gênero e Raça“, no dia 14 de março.

O projeto proposto pelo Palácio do Planalto tem o objetivo de “conscientizar a sociedade a respeito das violências sofridas pelas mulheres no ambiente político, em especial, mulheres negras”.

Informações: Conectas Direitos Humanos*

Após denúncias, Globo produz dossiê antirracista para elenco de “Amor Perfeito”

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Foto: Globo/João Miguel Júnior

Após as denúncias de racismo e segregação nos bastidores da novela “Nos Tempos do Imperador”, feitas no início de 2022 pelas atrizes Roberta Rodrigues, Dani Ornellas e Cinara Leal, a Globo produziu um dossiê antirracista que foi distribuído para o elenco da próxima novela da seis, ‘Amor Perfeito’.

O folhetim terá como protagonista uma família interracial, formada pelos atores Levi Assim, que fará o papel do filho Marcelino, Camila Queiroz e Diogo Almeida, o que motivou a emissora a desenvolver o material que contém um estudo sobre racismo, segundo informações da coluna Zapping, da Folha de S. Paulo.

Camila Queiroz, Diogo Almeida e Levi Asaf nos bastidores de ‘Amor Perfeito’.

De acordo com a coluna, o dossiê contém informações que podem ajudar os artistas e a equipe a responder comentários nas redes sociais que questionem o tom de pele da criança em relação ao tom de pele de Camila Queiroz, como aconteceu há alguns dias, quando pessoas comentaram que Levi Assif não poderia ser mais escuro que o ator que fará seu pai na trama. 

Para esses casos, a orientação é de que a equipe responda: “Quando te perguntarem se a família Marê x Orlando x Marcelino é possível, diga que sim, todas as famílias são possíveis e necessárias”, contou Cristina Padiglione em sua coluna.

A coluna revelou ainda que o material distribuído pela emissora apresenta dados demográficos que mostram racismo no Brasil desde o tempo da escravidão, abordando como se desenvolveram as ideias eugenistas e as estratégias tomadas para segregar a população negra.

Ao todo, o dossiê contém 39 páginas que trazem dados, artigos novos e de pensadores mais antigos e, de acordo com a colunista da Folha, :informações. Sobre. Aspectos que contemplam o contexto da novela”. 

O material também apresenta um texto assinado pela fundadora do Instituto ID BR, Luana Genót, que conta sua experiência em uma família interracial. Luana é casada com um homem branco. “Louis, homem branco, e eu, mulher preta, casamos e tivemos Alice, que é parda. Temos colocado a discussão sobre o racismo estrutural em nossas mesas e tentado quebrar vários tabus todos os dias. Fácil não é. Não é incomum perguntarem ao Louis se Alice é adotada ou atrairmos olhares de curiosos quando vamos nós três a um restaurante. E essa não é uma história só nossa. Muitos casais inter-raciais já passaram por situações parecidas. Não podemos normalizar esse estranhamento e o tratamento diferenciado.”, cita Genót no material.  

Rihanna comparece à festa luxuosa de Beyoncé após apresentação no Oscar

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Foto: Reprodução.

A cantora Rihanna, 35, marcou presença na super festa organizada por Beyoncé, 41, em Hollywood, nesta última noite de domingo (12). O evento pós-Oscar, super restrito, contou com presença de grandes estrelas e celebrou as conquistas de artistas negros nesta temporada de premiações. A festa aconteceu no Chateau Marmont, um hotel frequentado por grandes astros do cinema e da música.

O look da Rihanna consistia em um conjunto prata com joias, um top de lantejoulas e calça combinando com um cinto fino de diamantes em sua barriga. A artista está grávida de seu segundo filho, fruto do relacionamento com A$AP Rocky, 34.

Rihanna marca presença na festa pós Oscar de Beyoncé. Foto: Backgrid.

Além de Rihanna, nomes como Sheryl Lee Ralph, Cardi B, Megan Thee Stallion, Ciara, Pedro Pascal e Chloe x Halle também compareceram ao evento glamoroso da dona do ‘RENAISSANCE’. Anualmente, Beyoncé e Jay-Z realizam o after party do Oscar, convidando os nomes mais badalados do momento.

Este ano, Rihanna marcou presença no Oscar 2023. Ela concorria ao prêmio pela música ‘Lift Me Up’, trilha sonora do filme ‘Pantera Negra: Wakanda Para Sempre’. A artista barbadiana não levou a a estatueta de ‘Melhor Canção Original’, mas realizou uma apresentação emocionante no palco da cerimônia.

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