A Polícia Federal abriu inquérito para apurar possíveis crimes cometidos pelo empresário Ranier Felipe dos Santos Ramacho, 43, acusado de agredir o cantor Gilberto Gil, 80, durante a Copa do Mundo do Catar, em dezembro do ano passado.
À época do ocorrido, o empresário apareceu perseguindo Gil, fazendo uma série de ofensas. De acordo com o G1, com base no estatuto do idoso, a Polícia Federal vai investigar se o empresário cometeu crimes como: discriminação contra pessoa idosa, exibição ou veiculação de informações ou imagens depreciativas ou injuriosas de idoso e injúria com base em elementos de raça, cor, etnia, religião, origem ou a condição de pessoa idosa ou portadora de deficiência.
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Protejam Gilberto Gil! Durante sua visita ao Catar, o cantor baiano de 80 anos, foi agredido verbalmente por um bolsonarist* Acompanhado de sua esposa Flora Gil, o ex- Ministro da Cultura se manteve calmo o tempo todo. A identidade dele ainda não foi revelada. pic.twitter.com/37d1HKJ6kZ
— Mundo Negro (@sitemundonegro) November 27, 2022
Somados, os crimes podem resultar em até 7 anos de prisão. A investigação da Polícia Federal sugere também que o acusado possui parentesco com algum magistrado. Isso porque, segundo o G1, o documento menciona o código 147 do artigo do Código Penal, que impede juízes de atuarem nesses casos.
No vídeo, divulgado nas redes sociais, o empresário acusado de agredir Gil faz menção ao ex-presidente da República, Jair Messias Bolsonaro, 67, e usa o termo ‘filha da puta’ para se referir ao cantor.