Mundo Negro

Homem é preso em São Paulo por ataques racistas contra Jojo Todynho e apologia ao nazismo

Foto: Reprodução/Instagram

A Polícia Civil prendeu em flagrante nesta terça-feira, 3, um homem de 31 anos, suspeito de disseminar ódio e propagar símbolos nazistas por meio de redes sociais, em Suzano, São Paulo. Entre as vítimas de suas ofensas estão a cantora Jojo Todynho e a delegada Silmara Marcelino, da Delegacia de Defesa da Mulher (DDM) de Suzano e Mogi das Cruzes.

O suspeito utilizava um perfil falso no Facebook, onde se passava por uma mulher, para atacar Jojo Todynho com insultos racistas, chamando-a de “macaca” e “negra porca imunda”. A delegada Silmara Marcelino também foi alvo das publicações. A prisão ocorreu após a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo cumprir um mandado de busca e apreensão na residência do acusado, onde foram encontrados dois celulares e um cartão de memória.

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Jojo Todynho, que havia denunciado o homem em suas redes sociais, comentou sobre o caso em seu perfil: “Que isso sirva de exemplo para quem acha que pode falar tudo e vai ficar por isso mesmo. A nossa Justiça brasileira funciona – pode demorar, mas funciona.”

O caso foi registrado no Setor de Investigações Gerais (SIG) da Delegacia Seccional de Mogi das Cruzes. O suspeito foi preso pelos crimes de injúria racial, racismo, incitação ao crime e falsa identidade, com base na Lei 14.532/2023, que equipara a injúria racial ao crime de racismo, prevendo penas mais severas.

A delegada Silmara Marcelino também foi alvo das ofensas e, segundo a polícia, a prisão em flagrante foi declarada devido ao caráter contínuo dos crimes, já que os ataques permanecem acessíveis na internet.

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