O caso de Juliana Marins, jovem publicitária brasileira que caiu durante uma trilha no Monte Rinjani, na Indonésia, e foi encontrada morta nesta terça-feira (24), continua gerando forte repercussão e indignação. Desde o acidente, ocorrido no sábado (21), a família vem denunciando negligência e omissão no resgate por parte das autoridades locais. Agora, a tragédia também abre espaço para um debate mais amplo sobre a responsabilidade pública no turismo em áreas de risco.
Entre as vozes que se manifestaram, o economista e ex-BBB Gil do Vigor usou suas redes sociais nesta semana para fazer um recorte político e econômico do caso. Segundo ele, o episódio expõe um problema estrutural grave na gestão do turismo na Indonésia.
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“Gente, o caso da Juliana é profundamente triste, eu tava aqui refletindo, muito abalado, acho que todo o Brasil tá abalado com isso. Eu percebi que esse caso escancara um problema muito sério, muito grave, que é a responsabilidade pública diante do turismo”, afirmou Gil. “Quando um local é promovido como destino turístico, ele precisa estar preparado minimamente, com infraestrutura, claro, mas principalmente com a possibilidade de garantir resgate em caso de emergência. Isso precisa ser viável e com uma capacidade de resposta rápida.”
O economista também destacou que, embora o turismo seja uma importante fonte de desenvolvimento econômico, não pode existir sem responsabilidade. “Como economista, a gente sabe que o turismo é super importante para o desenvolvimento econômico de um lugar. Ele gera renda, atrai investimentos, impulsiona a produção. Mas para que isso aconteça é preciso o principal, responsabilidade. Turismo sem estrutura e sem capacidade de resposta não é desenvolvimento, é brincar com a vida das pessoas.”
Gil reforçou o sentimento de abandono que marcou o caso de Juliana. “Nesse caso a gente viu claramente o abandono acontecer. Porque o mínimo que se espera de qualquer destino turístico é que o Estado esteja preparado para responder a qualquer situação de emergência. Infelizmente, não foi o que aconteceu. O que nós tivemos foi negligência e abandono.”
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