O presidente Lula indicou, nesta segunda-feira (27) o ministro da Justiça, Flávio Dino, para ocupar o cargo de Ministro do Supremo Tribunal Federal. Dino, que vai ocupar a vaga da ministra Rosa Weber, utilizou as redes sociais para se manifestar. “O presidente Lula me honra imensamente com a indicação para Ministro do STF. Agradeço mais essa prova de reconhecimento profissional e confiança na minha dedicação à nossa Nação. Doravante irei dialogar em busca do honroso apoio dos colegas senadores e senadoras. Sou grato pelas orações e pelas manifestações de carinho e solidariedade“, declarou.
O presidente Lula me honra imensamente com a indicação para Ministro do STF. Agradeço mais essa prova de reconhecimento profissional e confiança na minha dedicação à nossa Nação. Doravante irei dialogar em busca do honroso apoio dos colegas senadores e senadoras. Sou grato pelas…
Notícias Relacionadas
"Seguimos também batalhando por reparação", diz Anielle sobre desculpas à escravidão do Governo Exonerações e racismo fragilizam a confiança entre o governo e o movimento negro Heinz retira do ar propagandas acusadas de racismo e emite pedido de desculpas
— Flávio Dino 🇧🇷 (@FlavioDino) November 27, 2023
Flávio Dino possui Mestrado em Direito Público pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) e lecionou na Faculdade de Direito da Universidade de Brasília (UNB), de 2002 a 2006. Na magistratura, o profissional foi juiz federal por 12 anos. Exerceu os cargos de secretário geral do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), foi presidente da Associação dos Juízes Federais do Brasil (Ajufe) e assessor da presidência do Supremo Tribunal Federal (STF). Atualmente, Dino também atua como Ministro da Justiça e Segurança Pública.
A indicação de Dino, feita por Lula, contrariou a articulação do movimento negro em prol da indicação de uma mulher negra para o Supremo Tribunal Federal (STF). Nenhuma mulher negra teve a oportunidade de ocupar uma das onze cadeiras do tribunal, apesar desse grupo representar aproximadamente 28% da população brasileira. De todos cento e sessenta e oito ministros que já integraram a corte, somente quatro eram negros. Todos eles, homens e só três mulheres chegaram ao posto de ministra e todas elas brancas.