Mundo Negro

Filme ‘Doutor Gama’ resgata história de um dos mais importantes juristas abolicionistas do Brasil

Foto: Divulgação

Hoje é dia de celebrar o nascimento de um dos maiores nomes da luta abolicionista no Brasil, Luiz Gama (1830-1882). Advogado autodidata, jornalista e poeta, Gama libertou mais de 500 pessoas escravizadas e se tornou símbolo da resistência negra. Sua vida é retratada no filme ‘Doutor Gama’, dirigido por Jeferson De.

No longa, a trajetória do abolicionista é interpretada por três atores em diferentes fases: César Mello, Ângelo Fernandes e Pedro Guilherme. As atrizes Mariana Nunes e Samira Carvalho dividem o papel de Claudina Fortunato, esposa de Gama, retratando-a em distintas etapas da vida.

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Filho de Luísa Mahin, ex-escravizada de origem africana, e de um fidalgo português que o vendeu aos 10 anos, Gama reconquistou a liberdade na juventude ao provar que havia nascido livre. Aos 17 anos, aprendeu Direito sozinho e, mesmo sem diploma, obteve autorização para atuar como jurista.

Na imprensa, fundou os jornais Diabo Coxo (1864) e O Cabrião (1866), usando a escrita para denunciar violações das leis antiescravistas. Em 1859, publicou “Primeiras Trovas Burlescas”, obra poética com críticas sociais e raciais. Reconhecido postumamente, Gama foi nomeado patrono da abolição da escravidão no Brasil em 2018 e, em 2015, recebeu o título de advogado pela OAB.

O elenco ainda conta com nomes como Romeu Evaristo, Zezé Motta, Teka Romualdo, Sidney Santiago, Dani Ornellas, Alan Rocha, Erom Cordeiro, Johnny Massaro, Higor Campagnaro e Isabél Zuaa, em um retrato plural da sociedade brasileira do século XIX.

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