O Instituto Pretos Novos inaugura nesta sexta-feira (12), às 17h, a exposição “OBIRIN OMI – Mulheres Água”, da artista visual goianiense Raquel Rocha, que homenageia grandes mães de santo brasileiras, como Mãe Gilda de Ogum e Mãe Susu, pilares na preservação e expansão do Candomblé no Brasil.
Com curadoria de Mariana Maia e produção artística de Rona Neves, a mostra apresenta obras da série “As Matriarcas”, produzidas em acrílica sobre peneiras bordadas com 16 búzios e acompanhadas de uma quartinha com água, símbolo de vida e ancestralidade. Cada obra resgata a memória e o protagonismo dessas mulheres, reconhecendo sua força histórica e cultural.
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A pré-abertura contará com a performance “Omi Eró”, em parceria com o artista Marcelo Marques, que recria o preparo ritual de um banho de ervas, criando uma experiência sensorial de cura e reconexão espiritual afrocentrada.
Raquel Rocha reforça que a exposição é também um posicionamento político: “O terreiro tem raiz preta, e não será arrancada dele. Minha exposição valoriza a centralidade das mulheres negras na manutenção da cultura afro-brasileira”, afirma a artista.
Realizada no Instituto Pretos Novos, espaço de memória sobre o antigo Cemitério dos Pretos Novos, a mostra se torna também uma reflexão sobre resistência, ancestralidade e preservação da história afro-brasileira.
Serviço
- Exposição: OBIRIN OMI – Mulheres Água
- Artista: Raquel Rocha
- Curadoria: Mariana Maia
- Produção artística: Rona Neves
- Local: Instituto Pretos Novos – Galeria Pretos Novos de Arte Contemporânea, Gamboa, Rio de Janeiro
- Abertura oficial: Sexta-feira, 12 de setembro, às 17h (com roda de samba do grupo Velhos Malandros)
- Período de exibição: 12 de setembro a 11 de outubro
- Entrada: Gratuita
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