Na terça-feira, 23, a Mattel lançou a primeira Barbie negra com síndrome de Down, que faz parte da linha Fashionistas. O projeto envolveu uma colaboração com a National Down Syndrome Society (NDSS), a estudante do Clemson College, Taylor Freeman, sua mãe Ayoca Freeman, além de outras famílias negras conectadas à comunidade.
Taylor Freeman, que nasceu com síndrome de Down, sempre foi incentivada a ultrapassar limites, conforme destacou sua mãe Ayoca Freeman. “Ela fez tudo o que quis fazer. Ela está em uma banda marcial, foi rainha do baile, tem uma permissão de aprendizagem, um carro e pode dirigir. Não colocamos obstáculos devido ao diagnóstico dela, pois isso é apenas uma parte de quem ela é”, afirmou Ayoca.
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O design da nova boneca foi desenvolvido com a participação de um grupo que incluiu Taylor e outras seis famílias ao longo de um ano. As contribuições foram essenciais para garantir que a boneca representasse com precisão as características associadas à síndrome de Down, incluindo um rosto oval, olhos ligeiramente inclinados e amendoados com pontos brancos na íris, além disso, as roupas da Barbie trazem cores que remetem ao movimento de conscientização da Síndrome de Down.
Krista Berger, vice-presidente sênior da Barbie, destacou a importância da representação na nova linha: “Reconhecemos que a Barbie é muito mais do que apenas uma boneca; ela representa a autoexpressão e pode criar um senso de pertencimento”. A nova Barbie com síndrome de Down é lançada ao lado de uma Barbie cega, ambos como parte da linha Barbie Fashionistas, que inclui mais de 175 visuais variados, cobrindo tons de pele, cores de olhos, texturas de cabelo, tipos de corpo, deficiências e modas. A linha visa expandir a representação e a inclusão no mercado de brinquedos.
O lançamento da Barbie com síndrome de Down do ano passado foi reconhecido com o prêmio de Imitação de Responsabilidade Social Corporativa do Ano pela Toy Association, refletindo o impacto positivo das iniciativas de inclusão da Mattel.