Mundo Negro

Estudante de Medicina que fraudou cota racial terá que indenizar universidade por danos morais e materiais, decide Justiça

Foto: Reprodução / Carta Capital.

O Tribunal de Justiça condenou uma estudante do curso de Medicina da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (Unirio) por fraudar o sistema de cotas. A aluna, identificada como Sarah Regina Pereira de Matos, além de perder sua vaga na universidade, foi condenada a pagar cerca de 8,8 mil reais por danos materiais e 20 mil reais por danos morais. A ação foi movida pelo Ministério Público Federal, que apurou as irregularidades.

Em 2017, Sarah se inscreveu no sistema de cotas para pretos e pardos, que também considera candidatos de escolas públicas com renda bruta de até 1,5 salário mínimo. Ela alegou na sua autodeclaração possuir traços genotípicos pretos do bisavô paterno e ascendência parda materna. No entanto, segundo o Ministério Público Federal, a estudante não atendia aos requisitos necessários e foi considerada fenotipicamente branca.

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Também foi constatado que o padrão de vida e o patrimônio da família da estudante eram incompatíveis com o perfil socioeconômico declarado para acessar a vaga pelo sistema de cotas.

*Com informações da Carta Capital.

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