Mundo Negro

“Esperança de que cheguemos aos mandantes”, diz Anielle Franco após investigação sobre morte de Marielle e Anderson ser enviada ao STF

Foto: Renan Olaz/CMRJ

Na noite da última quinta-feira, 14, a imprensa divulgou que o caso sobre o assassinato de Marielle Franco e de Anderson Gomes, motorista da vereadora do Rio de Janeiro, que completou seis anos ontem, será enviado para o Supremo Tribunal Federal (STF), para que o depoimento de Ronie Lessa, acusado de atirar nas vítimas, seja analisado e validado. De acordo com o UOL, o ministro Alexandre de Moraes foi sorteado como relator.

Anielle Franco, Ministra da Igualdade Racial, irmã de Marielle Franco, afirmou que a nova etapa da investigação “deixa a todos nós da família com esperança de que cheguemos aos mandantes”: “A nova etapa da investigação sobre o assassinato de Marielle e Anderson deixa a todos nós da família com esperança de que cheguemos aos mandantes, pela memória de Mari e Anderson e pela democracia. No entanto, suposições e desinformações sobre os envolvidos não ajudam. Seguimos confiando no devido processo legal e com fé de que chegaremos às respostas que esperamos há seis anos”.

Notícias Relacionadas


Segundo informações divulgadas pelo portal, o ministro do STJ, Raul Araújo, enviou o inquérito ao STF depois que o nome de um parlamentar federal com foro privilegiado foi mencionado em novas provas. De acordo com a legislação brasileira, os processos em que autoridades com foro privilegiado, como deputados, senadores e presidentes são citados devem tramitar no Supremo Tribunal Federal.

A jornalista Andréia Sadi, confirmou em seu blog de política no g1, que fontes do STF afirmaram que a delação do ex-policial Ronie Lessa, preso desde 2019 acusado de atirar em Marielle e Anderson, estava no Superior Tribunal de Justiça e foi encaminhada para a corte e até a quinta estava aguardando homologação.

Se isso se confirmar, esta será a segunda delação relacionada ao caso. A primeira foi feita pelo ex-PM Élcio Queiroz, que confessou participação no assassinato da vereadora e do motorista. Élcio contou na delação que Edilson Barbosa do Santos, conhecido como Orelha, era o dono do ferro-velho acusado de fazer o desmanche do carro usado no dia do crime, a prisão de Orelha aconteceu no final de fevereiro deste ano.

Notícias Recentes

Participe de nosso grupo no Telegram

Receba notícias quentinhas do site pelo nosso Telegram, clique no
botão abaixo para acessar as novidades.

Comments

Sair da versão mobile