Em celebração ao Dia Internacional das Mulheres, o Mundo Negro e o Guia Black selecionou quatro mulheres negras que são donas de restaurantes, em diferentes regiões do Brasil.
São proprietárias e chefs conceituadas que valorizam a culinária afro-brasileira, pequenos produtores, se especializaram na culinária vegetariana e homenageiam outras mulheres negras no cardápio.
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Veja abaixo:
Tia Nice – Organicamente Rango (SP) | Instagram: @organicamenterango
A chef Cleunice Maria de Paula, mais conhecida como Tia Nice, comanda o restaurante Organicamente Rango, localizado no Campo Limpo, zona sul de São Paulo, desde 2019. Com um cardápio diverso, a sua premiada feijoada vegetariana é a favorita pelo público. Já trabalhou como faxineira, manicure, e hoje é uma líder comunitária dedicada à alimentação saudável nas periferias e valoriza o produto orgânico dos produtores familiares.
Jovi e Neiva Maximiano – Tapioca das Pretas (GO) | Instagram: @tapiocadaspretas
As premiadas irmãs Josi e Neiva decidiram juntar a memória afetiva e representatividade para criar a “Tapioca das Pretas”, em Goiânia, que desde 2015 conquista os paladares com sua goma especial e um cardápio com mais de 20 tipos de tapiocas. Cada sabor é batizado com o nome de uma mulher negra que serviu como inspiração para as irmãs, como Taís Araújo, Beyoncé, Alcione e Marielle Franco.
Eliane Barbosa Carneiro – AME Sabor (PR) | Instagram: @ames2sabor
Vegetariana há quase 20 anos, Eliane é dona do restaurante Ame Sabor, na cidade de Ponta Grossa, com um cardápio inteiro vegetariano. Ela conta que sentiu a necessidade de estabelecimento gastronômico que oferecesse mais alimentos assim, sem que se transformassem em um prato insosso. Então ela decidiu abrir o seu próprio negócio.
Ivanilda Luz – Odara Restaurante (AL) | Instagram: @odararestaurante
Maria Ivanilda da Silva Luz, mais conhecida como Ivanilda Luz, é chef e proprietária do Odara Restaurante. Localizado em Maceió, o espaço é especializado em cozinha afro-brasileira e africana, e celebra a ancestralidade e o axé em cada detalhe. Ela também se apresenta com orgulho como: “mulher, mãe, negra, bissexual, periférica, gastróloga, pesquisadora da cozinha afro-brasileira e diasporica, entre outras especialidades”.