A Cultne, maior acervo audiovisual sobre a cultura negra na América Latina, foi reconhecida na terça-feira (30) como manifestação da cultura brasileira pela Comissão de Educação e Cultura do Senado. O projeto de lei segue agora para sanção presidencial.
Criada no Rio de Janeiro, a organização sem fins lucrativos, fundada por Dom Filó, é dedicada à memória e à história da população negra. Além de reunir um vasto acervo audiovisual, a instituição também disponibiliza conteúdos em uma plataforma de streaming, ampliando o acesso do público à produção cultural negra.
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O projeto (PL 2.345/2023), de autoria da deputada federal Benedita da Silva (PT-RJ), já havia sido aprovado na Câmara dos Deputados e recebeu parecer favorável do senador Humberto Costa (PT-PE) na Comissão do Senado. O texto prevê apoio a programas e recursos que garantam a preservação, manutenção e difusão do acervo, fortalecendo o fomento à cultura negra e o acesso a diferentes camadas sociais.
Para Humberto Costa, a Cultne cumpre um papel estratégico na valorização da herança cultural afro-brasileira. “Essa atuação contribui para o combate a todas as formas racismo, à invisibilidade cultural e à desigualdade social”, afirmou.
Segundo ele, a instituição também fortalece políticas públicas, programas de inclusão social e iniciativas que ampliam a circulação de obras de artistas negros. “A Cultne não apenas preserva e celebra a riqueza da cultura afro-brasileira, mas também atua como instrumento de empoderamento social e afirmação da cidadania”, destacou.
Acesse aqui: https://acervo.cultne.tv/
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