A co-vereadora Carol Iara (PSOL) sofreu um atentado dentro de sua casa. O caso aconteceu na madrugada desta quarta-feira (27), quando dois tiros foram disparados em direção a sua residência.
Uma câmera de segurança registrou quando, por volta das 2h da manhã, um carro branco com vidros escuros, parou em frente a casa de Carol e disparou os tiros em sua direção. No momento que aconteceu o atentado, Carol e sua família estavam dentro da residência, mas felizmente, ninguém ficou ferido.
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Carol realizou boletim de ocorrência na delegacia e, segundo o PSOL, “medidas urgentes” foram tomadas.
“Exigimos investigação imediata, pois não podemos permitir que uma mulher preta, travesti e intersexo seja silenciada com violência. Fascistas não passarão!”, pede, em nota, a Bancada Feminista do partido.
A co-vereadora Carol Iara é uma política negra, travesti e portadora do vírus HIV, por isso, muitas pessoas acreditam que o crime tenha sido por motivações políticas, de ódio e contra o progresso.
Depois do crime sofrido pela Carol, a vereadora Erika Hilton, a primeira vereadora trans e negra eleita da cidade de SP, registrou um boletim de ocorrência por ameaças após ser perseguida por um homem dentro da câmera de SP.
Segundo o relatado à polícia, um homem que portava uma bandeira e usava máscaras com símbolos religiosos entrou no gabinete pedindo insistentemente para falar com a parlamentar.
Aos assessores, ele se apresentou como “garçom reaça” e disse ser uma das pessoas que estão sendo processadas pela vereadora.
Antes de sair do gabinete, ele deixou uma carta para ser entregue à vereadora.
Nela, afirmava que acompanhava o trabalho de Erika à época em que ela foi codeputada na Alesp, e dizia ser garçom do restaurante do Círculo Militar, que fica ao lado da Assembleia, na Zona Sul da capital.
Após o ocorrido, a vereadora pediu o apoio da Guarda Civil Metropolitana (GCM). Ela também passou a andar acompanhada de um segurança particular.