Mundo Negro

Cineastas negras têm projetos selecionados para o 9º Brasil CineMundi – Internacional Coproduction Meeting

Foto: Leo Lara

A relação de projetos de longas-metragens brasileiros selecionados para o 9º Brasil CineMundi – Internacional Coproduction Meeting foi dominada por mulheres negras. O evento reúne profissionais de diversas partes do mundo para uma rede de contatos e negócios do audiovisual. O programa acontece acontece no âmbito da 12ª CineBH – Mostra Internacional de Cinema de Belo Horizonte, de 28 de agosto a 2 de setembro na capital mineira.

De acordo com a comissão responsável pela seleção dos projetos, o futuro do cinema brasileiro é predominantemente feminino: 12, dos 20 escolhidos, têm a presença de diretoras.

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A produtora, diretora e fundadora da Preta Portê Filmes, Juliana Vicente, é uma das mulheres negras que teve destaque. Seu projeto “Cores de Maio”, para um longa-metragem de ficção foi selecionado para a categoria CineMundi. A cineasta paulista dirigiu o curta-metragem “Cores e Botas”, exibido no Festival Iberoamericano de Huelva – 2011 e no Festival de Havana – 2010, e o documentário média-metragem “Leva”, também exibido no Festival de Havana – 2011 e premiado no New York Film Festivals.

Há também projetos selecionados para o 9º Brasil CineMundi que contam com mulheres negras como protagonistas. É o caso da documentarista capixaba Tati W. Franklin, cujo projeto “Toda Noite Estarei Lá”, também foi selecionado para o a categoria Doc Brasil Meeting. E do realizador e montador belo-horizontino Víctor Dias, com o projeto de documentário em longa-metragem “Okaia Dunga – Mulheres Valentes“, selecionado na categoria Foco Minas.

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