O cantor Chris Brown entrou com uma ação judicial de US$ 500 milhões contra a Warner Bros. e os produtores do documentário “Chris Brown: A History of Violence”, alegando difamação e danos à sua reputação. A série, transmitida pela Investigation Discovery em outubro de 2024, apresentou várias acusações de agressão sexual contra o artista.
De acordo com a ação, movida no Tribunal Superior da Califórnia, o documentário pintou Brown como um “estuprador em série” e “abusador sexual”, mesmo após a desacreditação de uma das principais acusadoras. A defesa de Brown argumenta que as alegações são falsas e que a produção do documentário ignorou evidências que contradiziam as acusações: “Após serem notificados de que seu documentário continha alegações falsas e violava os padrões profissionais jornalísticos, os réus persistiram em divulgar o documentário”, afirma o texto da denúncia de acordo com a revista People.
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A ação judicial destaca que Brown tem trabalhado para reconstruir sua imagem desde o incidente com Rihanna em 2009, e que o documentário busca reviver acusações antigas e falsas para fins lucrativos. Os advogados do cantor afirmam que a série viola os padrões éticos do jornalismo e prejudica a carreira e as oportunidades de negócios de Brown.
A Warner Bros., por sua vez, defende a produção do documentário e promete uma defesa vigorosa contra a ação. A polêmica reacende o debate sobre a cobertura midiática de casos de violência sexual e a importância da verificação de fatos em documentários.
A ação judicial levanta questões importantes sobre a responsabilidade da mídia na divulgação de acusações sérias e o impacto que essas acusações podem ter na vida de uma pessoa. A acusação de que o documentário ignorou evidências que contradiziam as acusações levanta a questão da importância da verificação de fatos em produções jornalísticas e destaca o impacto que acusações falsas podem ter na carreira de uma pessoa, mesmo após anos de esforços para reconstruir sua imagem.
OBS.: É importante ressaltar que a violência doméstica é um crime grave e que as mulheres têm o direito de denunciar seus agressores. Se você está em situação de risco, ligue imediatamente para o 190. Para denunciar e buscar apoio, entre em contato com a Central de Atendimento à Mulher pelo número 180. Além disso, delegacias especializadas da mulher podem oferecer orientação e acolhimento. Lembre-se, você não está sozinha e há ajuda disponível 24 horas por dia.