A L’OréaAfro Rede de Igualdade Racial da L’Oreal , promoveu um papo com a cantora Iza em comemoração ao Julho das Pretas nessa última terça (13). Dia 25 de Julho se comemora o Dia da Mulher Negra Latino Americana e Caribenha.
Uma parte da conversa foi dedicada a falar sobre a importância de nós, mulheres pretas, termos referencias parecidas com a gente desde cedo. Além de Iza , que é embaixadora da Garnier Brasil, participaram da live as co-líderes da L’OréaAfro, Luciana Machado e Livia Ferreira e Helena Bertho, Head de Comunicação, Diversidade e Sustentabilidade da L’Oréal Grande Público.
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“A gente não estava acostumada a se ver em muitos lugares. Eu sempre ficava vendo a televisão e procurando mulheres que se pareciam comigo. Essas mulheres eram a Isabel Fillardis e a Taís Araújo. A gente entende como é importante a gente se enxergar nos lugares. Entre os momentos que eu mais me sentia bonita na TV com certeza eram quando elas apareciam na TV”, disse Iza.
“Quando você não se vê nesses lugares, as sua referencias crescem distorcidas ou ainda são um lugar muito distante de você, aí você passa a não gostar do que você é, porque você não se vê possível e bela”, explica Helena Bertho que citou o desenho “Os Meninos da Caverna do Dragão” o filme “Um príncipe em NY” como suas referencias.
Ainda sobre esse filme, Iza comentou, que o vestido usado pela noiva Lisa McDowell (Shari Headley) no dia do casamento com o Principe Rakeem (Eddie Murphy) foi a inspiração para o vestido de casamento da cantora com Sérgio Santos. “Esse filme é muito importante para mim e eu me casei de rosa por causa desse filme. Essa noiva é muito referência para mim”.
Luciana Machado explicou que as referencias dela vem das mulheres negras do samba do Rio de Janeiro. “Elas eram as inspirações negras dentro do contexto que eu vivia, elas foram as minhas primeiras referencias de beleza”, detalhou a engenheira que mencionou a Globeleza entre as suas musas.
A Helena, de Taís Araújo, na novela “Viver a Vida” foi uma grande inspiração para Livia Ferreira. “Na época que eu cresci era uma dificuldade muito maior em se sentir bonita, aceita e valorizada. Eu cresci quando a Taís estava ganhando mais espaço e aí eu lembro dela como Helena e um cabelo bem cacheado. Eu ainda estava com meu relaxamento e as pessoas começaram a dizer que eu parecia com a Tais”, disse a química que a partir dessa referência começou a enxergar a sua própria beleza.
Confira a conversa inteira clicando aqui.