Patrice Motsepe, primeiro bilionário negro da África do Sul, investe nos vinhos do país

Os vinhos sul-africanos vêm ganhando bastante visibilidade no mercado internacional, e o país já consta como o sétimo maior produtor da bebida no mundo. Apesar de recentes prejuízos devido a pandemia de Covid-19, e uma lei seca que suspendeu a venda de produtos alcoólicos no país por 23 semanas, as coisas já estão voltando ao normal. A China, é o maior importador das vinícolas sul africanas, importando cerca de 250 mil garrafas de 12 tipos de vinho, apenas da marca Vondeling. Os boardeux e pinotage são os mais cobiçados pelos chineses.

Considerando esse cenário altamente favorável, Patrice Motsepe, primeiro bilionário negro da África do Sul, não perdeu tempo em investir no ramo. Ele que fez sua fortuna de 3 bilhões de dólares na área da mineração com a empresa African Rainbow Minerals, e também é presidente da Confederação Africana de Futebol, agora depositou parte de seu dinheiro na Hidden Valley, vinícola de luxo na região de Stallenbosch. A localização dos vinhedos é considerada de primeira qualidade pelos especialistas.

Marina Calow, gerente de comunicação do órgão responsável pelos vinhos do país o ”Wines of South Africa”, declarou que isso será bom em termos de publicidade para o tornar o órgão mais atraente para outros mercados. Além disso, frisou a importância do empreendimento para o turismo local.

Vinícola Hidden Valley (imagem: Trivago)

Em seu país natal, o empresário é considerado um investidor em série. Além dos empreendimentos já citados, ele também é fundador do time de futebol Mamelodi Sundowns e um dos principais acionistas do The Bulls, o time de rugby mais bem sucedido do país.

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