Mundo Negro

BBB20: Em entrevista, mãe de Thelma falou como a médica descobriu que havia sido adotada e a perda do pai pouco antes dela entrar no reality

Médica anestesiologista e passista de escola de samba, a participante do Reality Show Big Brother Brasil 20, Thelma Assis, vem ganhando cada vez mais torcida pela sua conduta na casa. Fora dela, a médica também tem muito do que se orgulhar.

Em entrevista ao Jornal ‘Extra‘, Dona Yara Assis, mãe de Thelma, revelou ao jornal a história emocionante de quando a médica desconfiou que havia sido adotada. “Eu expliquei que ela nasceu da parte mais importante de mim, do meu coração”. Em entrevista, a senhora de 70 anos ainda deu detalhes sobre a luta da filha para entrar e permanecer na universidade de medicina, falou sobre a perda do pai pouco antes dela entrar no reality e revelou um sonho que Thelma Assis realizou para ela.

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Nascida e criada no bairro Limão, na periferia de São Paulo, ela foi rejeitada pela mãe biológica e adotada com apenas três dias de vida pela funcionária pública aposentada Yara Assis e o gráfico Carlos Alberto de Assis, que haviam perdido um bebê. “Ela chegou a mim muito frágil e raquítica. Tanto que, se ela tivesse num berçário para adoção, ninguém ia querê-la”, lembra a mãe, afirmando que a família nunca teve contato com a mãe biológica de Thelma e nem a conhece.

O assunto sobre a adoção foi falado pela primeira vez quando Thelma tinha 7 anos. “Ela desconfiou porque eu não tinha foto grávida. E eu expliquei que ela nasceu da parte mais importante de mim, do meu coração”, lembra, emocionada.

Thelma estudou dia e noite durante três anos e ajudava os pais a pagar a mensalidade dando aulas de balé e distribuindo panfletos. “Teve um mês que, ou eles pagavam a luz, ou o cursinho. A luz foi cortada”, conta o marido, o fotógrafo Denis Cord.

Após a terceira tentativa, ela conseguiu ser aprovada no vestibular com uma bolsa de 100% e passou a receber R$ 300 de auxílio do governo. Já na universidade, as dificuldades eram outras: ela não tinha condições de comprar os livros do curso (apenas fotocópias), nem os instrumentos para as aulas, e almoçava em restaurante popular a R$ 1. Mas nada a desmotivava a pegar o diploma.

Na formatura, lágrimas e agradecimento aos pais, a quem Thelma passou a retribuir toda o amor e dedicação. “Eu tinha, desde pequena, um sonho de ir para Paris. Ficava vendo nos filmes… Ela disse que, quando se formasse, me levaria. E há dois anos, nós fomos juntas”, conta a mãe.

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