A luta pela diversidade e empoderamento feminino faz parte do DNA da Avon, com de constantes processos de escuta e estudos, resultando no reconhecimento de que é preciso fazer mais. Sendo assim, a marca dá mais um passo no caminho do combate ao racismo. Iniciando a conversa para uma nova jornada com a campanha “Essa É Minha Cor” – com manifesto composto pela cantora Larissa Luz.
A marca já esteve envolvida com outros projetos na busca pela representatividade, como a presença no Bloco Ilê Aiyê; o lançamento, em 2018, de um informativo sobre Afrofuturo; e estudos globais, desde 2013, sobre tons de pele de mulheres em seis países, incluindo Brasil. Na nova ação, embalada pela voz e presença de Larissa Luz, também é estrelada pela Cris Viana, Zezé Mota, Magá Moura, Ana Paula Xongani e Damata Makeup – especialista em pele negra, a AVON traz, em forma de poesia, toda a força, potência e beleza das mulheres negras ampliadas quando reunidas.
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“Provocar mudanças é reconhecer o ponto em que se está, sair do lugar de conforto e partir para a ação – e é esse o compromisso que a Avon está assumindo, num processo de escuta rico, profundo, cheio de verdade… Amplificar vozes femininas negras que são diariamente invisibilizadas num país racista é uma contribuição efetiva em prol de uma transformação necessária, e participar desse processo onde misturam- se não só tons, mas, também, grandes talentos, é potente e inspirador.”, disse Larissa.
MANIFESTO ESSA É MINHA COR por Larissa Luz
“Ser mulher negra no Brasil é acordar todos os dias e bolar estratégias de resistência, de resiliência, estratégias para ser feliz, estratégias para amar.
Planejar o seu destino acreditando no aparente impossível, apostar no invisível, investir no que todos parecem duvidar.
Não ter muito tempo pra chorar, não ter muito tempo pra se divertir, não ter muito tempo pra comemorar, não ter muito tempo porque o tempo parece ser sempre pouco pro tanto a se fazer.
Ser mulher negra é nascer com uma missão: sobreviver.
Porque parece que estamos sempre no risco, senão de morrer, ao menos de enlouquecer.
Mas mesmo com tudo, quando estamos juntas, deixamos de ser apenas mulheres de guerra e passamos a ser mulheres de amor, de sensibilidade, de acolhimento, afeto…
Quando percebemos nos nossos diferentes tons, uma essência em comum, entendemos que, na mistura das nossas tintas, mora o tom do abraço, e ele é reluzente, é consistente.
O tom ideal vem da nossa união.
E na construção dessa paleta o único objetivo é achar o nosso lugar.
Poder assumir a nossa verdade, na pele crua, é acessar a liberdade, não sentir medo de estar nua.
Seguir com a segurança e a convicção de que o mundo é nosso e seremos a revolução.
Bater no peito e dizer com vontade:
“Me chama de preta. Me chame de negra. Essa é a minha Cor.”