Mundo Negro

Atores entram em greve histórica nos EUA; paralisação vai impactar filmes como ‘Barbie’ e ‘Oppenheimer’

Foto: Getty Images

Na manhã desta quinta-feira, 13, o Sindicato dos Atores (SAG) realizou uma votação unânime em Los Angeles, decidindo pela greve dos atores de Hollywood. O anúncio foi feito em uma coletiva de imprensa. Ontem à noite, o sindicato encerrou as negociações que vinham ocorrendo há semanas com a Aliança de Produtores de Cinema e Televisão (AMPTP), uma organização que representa empresas como Netflix, Amazon, Apple, Disney, Warner, NBC Universal, Paramount e Sony. A greve entrará em vigor a partir da meia-noite desta sexta-feira.

As demandas dos atores e roteiristas incluem reivindicações por remuneração ajustada pela inflação, pagamentos por ganhos residuais (como reprises ou obras destinadas a novas plataformas de streaming) e a solicitação de encomendas de séries com temporadas mais curtas, além da regulação da inteligência artificial.

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O momento é histórico, pois a última greve de atores ocorreu em 1980, e a última paralisação conjunta foi em 1960. A ação afetará tanto grandes produções como produções de menor porte, além de impactar as premiações e as estratégias de marketing de filmes como ‘Barbie’ e ‘Oppenheimer’, lançamentos mais aguardados do mês de julho.

Foto: Mattel ; Reprodução / Youtube.

A atriz Issa Rae, do filme ‘Barbie’, manifestou seu apoio à greve por meio das redes sociais. O Sindicato dos Atores representa mais de 160 mil profissionais nos Estados Unidos. Durante a greve, os profissionais estarão proibidos de realizar qualquer trabalho ou divulgação de imagens.

O que está acontecendo conosco está acontecendo em todos os campos de trabalho”, disse Fran Drescher, atriz presidente do SAG. “Quando os empregadores fazem de Wall Street e da ganância sua prioridade, e se esquecem dos colaboradores essenciais que fazem a máquina funcionar, temos um problema, e estamos passando por isso neste exato momento. Esta é uma hora muito seminal para nós. Entrei pensando seriamente que poderíamos evitar uma greve. A gravidade dessa mudança não passou despercebida por mim ou por nosso comitê de negociação, ou por nossos membros do conselho, que votaram unanimemente para prosseguir com uma greve. É uma coisa muito séria que afeta milhares, senão milhões de pessoas em todo o país e ao redor do mundo”.

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