O Grupo Carrefour segue com ações para melhorar o sistema de segurança de suas lojas depois da morte do segurança João Alberto Freitas em novembro do ano passado no Rio Grande do Sul. Freitas foi espancado até a morte por dois seguranças da rede de supermercado.
Um dos destaques dessa renovação é a contratação de um profissional negro para dirigir a área de segurança. Claudionor Alves é o novo Diretor de Segurança e Prevenção de riscos. “Este modelo de segurança que estamos implementando em nossas lojas é pioneiro no Brasil. Com isso, queremos garantir aos nossos clientes e colaboradores que eles encontrarão um ambiente seguro e acolhedor para realizarem suas compras. Com o apoio da tecnologia, conseguiremos garantir que qualquer conflito que possa vir a acontecer em nossas lojas possa ser resolvido de maneira adequada e de forma transparente”, afirma Alves.
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Mais de 600 novos profissionais foram contratados para a função de agente de prevenção, que dá um atendimento preventivo na solução de programs, e já fazem parte do quadro de colaboradores da empresa.
O novo modelo de segurança começou a ser articulado em parceria com a Odabá – Associação de Afroempreendedorismo, que tem por propósito o empoderamento econômico do povo negro. Mais de 20 afroempreendedores de diferentes áreas se envolveram em atividades multidisciplinares, concebendo e executando um projeto de recrutamento e seleção intencional, passando pelo letramento sobre raça e diversidade para lideranças e novos contratados do Carrefour.
“Havia uma necessidade urgente de mudança. Conseguimos vencer o desafio com rapidez e qualidade, porque contamos com competência e sofisticação profissional entre nossos afroempreendedores associados”, enfatiza Onilia Araújo, diretora de sustentabilidade da Odabá.
Como parte do compromisso de transformação e partindo da experiência do piloto em POA, um novo modelo de segurança foi desenvolvido em parceria com a ICTS Protiviti, empresa de consultoria. Foram implementadas novas tecnologias e regras de ouro como forma de capacitar e prover repertório e ferramentas aos colaboradores para lidarem com os conflitos em loja. Ao todo, foram investidos mais de R$ 10 milhões na implementação deste novo modelo de segurança.
Todas as lojas de Porto Alegre já estão operando sob o novo modelo.