Mundo Negro

A beleza do crespo perfeito de Allan enfureceu os racistas

O bailarino e modelo Allan Bastos - Foto: Reprodução Instagram

As pessoas que têm cabelo crespo, não o cacheado, o crespo que tem muito volume e pouca definição, são as que mais sofrem com piadas racistas sobre seus penteados. É lastimável constatar que a nova geração e pessoas como Allan Bastos, modelo e bailarino de 22 anos, ainda tenham que lidar com agressões por valorizarem aspectos naturais da sua beleza.

No caso do Allan, tudo começou quando ele fez uma postagem no Twitter para comemorar o crescimento da sua coroa crespa que levou 3 anos para ficar grande e volumosa.

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O post dele viralizou e o jovem foi parar até na Vogue Brasil. O preço da exposição foi que o modelo, que também é bailarino, começou a receber diversas mensagens racistas, com fotos, desenhos, montagens com seu rosto que zombavam seu cabelo crespo. O tom do conteúdo criminoso era de deboche e intimidação.

Basttos ciente dos seus direitos, denunciou as mensagens . “Eu fiz a denúncia pela Internet, entrei em contato com uma advogada e agora tenho que esperar 48 horas para eles poderem validar meu boletim de ocorrência e eu poder ir pessoalmente [ à delegacia ]”, detalhou o modelo em sua conta no Instagram onde mostrou estar angustiado com o grande número de comentários de perfis fakes em suas fotos.

O desabafo de Allan por conta dos ataques também viralizou e o bailarino recebeu uma onda de amor e apoio vindo de antigos e novos seguidores, incluindo gente famosa como as atrizes Taís Araújo e Jennifer Dias.

O badalado coletivo Potências Negras também declarou apoio ao jovem modelo.

Mexeu com um, mexeu com todos nós.

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