Na última quinta-feira (19), no Big Brother Brasil as confinadas Aline e Sarah falaram sobre o poder e a representatividade que as participantes negras do grupo Rouge levavam para meninas negras na década de 90.
“Provavelmente eu não teria a clareza que consegui ter de acesso, se, por exemplo, a Aline não fosse a Aline do Rouge” comentou a sister Sarah, se referindo ao impacto representativo que as integrantes negras do grupo tiveram na sua infância e de sua irmã.
As confinadas se emocionaram juntas e tiveram outras trocas nessa conversa lá dentro, e aqui fora, a Karin comentou a fala das duas e lembrou do valor que as duas tem enquanto mulheres negras, mesmo sendo desacreditadas.
“A gente tem muito valor minha amiga @alinewirley apesar de todos os dias vir alguém ou alguma situação tentando nós convencer do contrário, até mesmo dentro da nossa casa, a gente tem muito valor.”
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Em um post em sua rede social Karin comentou sobre ela e sua dupla impactam a vida de outras mulheres negras sem mesmo ter noção do poder da representatividade
“Mesmo sem ter a total noção disso naquela época, de alguma maneira também ajudamos a dar lugar a tantas meninas pretas, lugar que nós mesmas não tivemos na nossa infância, é o que sem dúvida, para a gente em especial, faz tudo valer a pena.”
No mesmo post, Karin ainda lembrou de um caso de racismo que Aline sofreu em 2017, na ocasião a cantora foi impedida por um segurança de entrar no próprio show da banda Rouge.
“Muita gente não sabe, mas a Aline foi barrada de entrar no nosso próprio show, do Rouge, por um segurança na volta de 2017. Parece piada né?! (…) Mas estamos aqui até hoje resistindo, persistindo”