Mundo Negro

2025: 7 Tendências em Educação & Tecnologia — O Futuro que Estamos Construindo Hoje

Foto: Freepik

Piscamos e já estamos em 2025, discutindo futuros possíveis para o mundo. Todos os dias, novas ferramentas, metodologias e plataformas surgem, prometendo revolucionar a forma como aprendemos e ensinamos. Mas em 2025, quais dessas tendências vão transformar nossa visão de mundo, trabalho e sociedade?

Como profissional que acompanha de perto essas mudanças, vejo três forças dominantes que irão moldar o futuro da educação: personalização, acessibilidade e inteligência artificial aplicada.

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  1. Personalização como regra, não exceção
  2. Acessibilidade além do acesso
  3. IA aplicada como parceira do educador
  4. Universidades Corporativas como curadoras de conhecimento.
  5. Educação Prospectiva, preparando-se para o desconhecido.
  6. Educação como uma solução sistêmica para crises globais.

A desigualdade social se manifesta de diversas formas, e o acesso à educação e a tecnologia são uma delas. Historicamente, as classes sociais mais altas têm mais facilidade em garantir um ensino de qualidade para seus filhos e conectividade, seja por meio de escolas particulares ou por morarem em regiões com melhores infraestruturas. Essa disparidade se acentua quando consideramos a desigualdade racial, que impede que muitos estudantes negros e pardos tenham as mesmas oportunidades educacionais. A distância entre escolas, especialmente em áreas rurais, e a falta de políticas públicas adequadas agravam ainda mais esse cenário.

Pesquisa recente do Cetic, o Centro Regional de Estudos para o Desenvolvimento da Sociedade da Informação, revela que, apesar dos avanços na conectividade das escolas brasileiras, ainda há um caminho significativo a ser percorrido para garantir que a infraestrutura de Internet e os recursos tecnológicos estejam disponíveis e sejam efetivamente utilizados para fins educacionais. A formação de professores e a elaboração de políticas públicas são fundamentais para superar os desafios existentes e promover uma inclusão digital mais equitativa e eficaz nas escolas do Brasil. A valorização dos professores, já que esta categoria sofre diretamente com o sucateamento da educação, aqui faço uma ressalva que precisamos olhar também estas pessoas na universidade, já que exigimos que eles apliquem diversas orientações para alunos, sem que tenham recebido formações suficientes.

A pesquisa recente do ano de 2023, aponta que 94% das instituições de Ensino Fundamental e Médio estão conectadas à rede, mas apenas 58% contam com computador e Internet para uso dos estudantes.

Precisamos articular políticas públicas para a educação, em especial nos primeiros anos de vida, isso trará uma base melhor para os estudantes. Também garantir que crianças e jovens permaneçam na escola com materiais e alimentação saudável. Além disso, outro ponto fundamental é a criação de canais de escuta, entre comunidade, alunos e professores, fortalecendo assim as redes de ensino, além é claro do aumento de investimentos urgentes na educação pública.

A tecnologia pode ser um caminho de diminuição das desigualdades, levando conteúdos de qualidade para todos.

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