Desde o início de sua vida musical, Ludmilla mostrou um estilo único e inovador em suas canções e método de expressão – do vestir ao falar – e conversou sobre o assunto para a revista de moda Vogue.
“Quando vi o DVD Experience pela primeira vez, me encontrei. Era tudo o que eu queria fazer: cantar, dançar e ter aquela liberdade em cima do palco”. Sobre seu estilo pessoal, Ludmila fez questão de falar que gosta de transmitir seu estilo de forma pessoal e único.
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“Sempre tive uma ligação com a moda, mas do meu jeito. Quando não tinha grana, gostava de ousar na roupa, no cabelo, no make. A moda tem muito mais a ver com a maneira como queremos nos mostrar do que com dinheiro. Depois de famosa, pude ter acesso às melhores marcas de roupas e acessórios, e hoje vejo como meu estilo mudou”, reflete.
A mãe da cantora também falou sobre o ocorrido e explicou que o “gostar da música” vem desde a infância. Silvana lembrou que, nos momentos de lazer, Lud estava sempre escutando música em seu quarto. “Quando pequena, ela era muito levada, mas sempre foi autêntica e com um espírito de liderança e uma criatividade muito grandes”, conta a mãe.
Hoje tem se realizado sendo cada vez mais ela, a Ludmilla do funk, do pop e também do pagode. Foi a primeira cantora negra da América Latina a alcançar a marca de 1 bilhão de streams no Spotify – número que atualmente ultrapassa os 2 bilhões – e acaba de ser consagrada pelo Grammy Latino com o projeto “Numanice”. E o que Lud diria à MC Beyoncé? “Continua firme garota. O mundo é seu.”
Na prática, Ludmilla estourou com o álbum de estreia, Hoje, de 2013. O segundo trabalho, A Danada Sou Eu (2016), ganhou as rádios chamando a atenção para um gênero popular que é a cara do Rio (e do Brasil), mas que ainda carrega uma boa dose de preconceito. Todo o impacto lhe rendeu, naquele ano, uma indicação ao Grammy Latino de Melhor Álbum Pop Contemporâneo em Língua Portuguesa.